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REABERTURA DO “THEATRO CIRCO”, EM BRAGA
«“O Circo está de volta à cidade”… Esta foi a frase escolhida para assinalar a esperada reabertura, a que o Município de Braga agora procede, daquele que sempre foi um dos espaços culturais de referência no país: o “Theatro Circo”.
«“O Circo está de volta à cidade”… Esta foi a frase escolhida para assinalar a esperada reabertura, a que o Município de Braga agora procede, daquele que sempre foi um dos espaços culturais de referência no país: o “Theatro Circo”. Fá-lo após demorada, porque profunda e significativa, intervenção no imóvel, com a qual pretendeu dotá-lo das condições ideais para a apresentação de qualquer tipo de espectáculos, da ópera à orquestra sinfónica, do teatro às artes performativas, do bailado à música popular…». É desta forma que o Presidente da Câmara Municipal de Braga apresenta, em texto inserto da “Braga Cultural - Agenda das Actividades Culturais” de Outubro, a reabertura daquele espaço cultural bracarense.
Imposta pela corrosão do uso e do tempo, mas também pelas novas exigências do mundo do espectáculo e da diversidade de conteúdos culturais que hoje se oferece, os trabalhos executados – lembra Mesquita Machado – permitiram não só a reconversão ao desenho original de muitos dos espaços que compõem a imponente casa, mas também a criação de outros, que potenciam a oferta de eventos que o “Theatro Circo” se propõe disponibilizar.
Mesquita Machado, Presidente da Câmara Municipal de Braga, no renovado Theatro Circo
«Assim, a par da Sala Grande, com capacidade para 1014 lugares sentados, foi possível acrescentar ao original um “Auditório Experimental”, com 240 lugares, obra que consubstanciou em si invulgares trabalhos de engenharia no subterrâneo do edifício; acrescentam-se igualmente um café-concerto, que vai permitir uma dinâmica contínua deste “novo” equipamento, bem como uma unidade de restauração e um espaço museológico, a que se associam uma livraria temática e o bar principal», adianta, referindo-se ainda à criação de uma “Sala de Ensaios”, um fosso de orquestra para 70 músicos, uma caixa de palco dotada das mais actuais tecnologias de luz e som, camarins, áreas administrativas e gabinetes de trabalhos, que complementam, em substância, a intervenção operada.
«Como não poderia deixar de ser, o significativo investimento financeiro feito pelo Município de Braga permitiu restaurar em toda a sua imponência as áreas nobres do edifício original, da Sala Grande ao Salão Nobre, do “Foyer” às designadas “salas de fumo”, das galerias às próprias fachadas; o “Theatro Circo” de hoje – cuja nova imagem recupera, entre outros pormenores, a grafia original – dá cumprimento a uma política municipal que visa potenciar as capacidades culturais intrínsecas da cidade e da região, sempre com o objectivo primeiro de valorizar a qualidade-de-vida que caracteriza Braga e de que os Bracarenses se orgulham», afirma Mesquita Machado.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Braga, «se a intervenção agora operada restitui ao edifício a grandeza de outrora, com o “glamour” que sempre atravessa os tempos, faz muito mais do que isso: a oferta cultural a que se propõe vai recolocar igualmente o “Theatro Circo” entre as casas de referência, no âmbito nacional e internacional». Afigurando-se um imperativo, a magnitude da intervenção levada a cabo e a dedicação que os bracarenses e demais utentes deste “novo” espaço cultural lhe vão votar, estou convencido, foi mais uma decisão fundamental, em boa hora tomada pelo Executivo Municipal a que presido – sustenta.
Neste texto de introdução ao principal destaque da agenda cultural de Outubro, Mesquita Machado dedica ainda «duas palavras de agradecimento especialmente dirigidas: a primeira, a todos quantos esperaram ansiosa e pacientemente a reabertura desta casa, sempre acreditando que a demora se revelaria numa agradável surpresa, como assim vai acontecer; a segunda, para quantos, igualmente de forma paciente, se dedicaram a um minucioso e complicado trabalho de “refazer” o “Theatro Circo”».
Em conclusão – enfatiza –, «resta-me apenas desafiar os bracarenses e todos os consumidores de cultura – afinal, todos nós – a usufruir da exemplar programação que esta casa se propõe prosseguir, na certeza de que daí vai resultar uma comunidade melhor, porque mais ilustrada, mais interventiva, mais crítica e mais democrática.»