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BATALHA ACOLHE CERIMÓNIA DE HOMENAGEM A MOUZINHO DE ALBUQUERQUE

A Vila da Batalha recebe no dia 21 de Julho na Praça Mouzinho de Albuquerque, às 12h00, mais uma cerimónia de homenagem a Joaquim Mouzinho de Albuquerque, Patrono da Arma de Cavalaria.

A Vila da Batalha recebe no dia 21 de Julho na Praça Mouzinho de Albuquerque, às 12h00, mais uma cerimónia de homenagem a Joaquim Mouzinho de Albuquerque, Patrono da Arma de Cavalaria.

O evento, que assinala o 104º aniversário da morte deste oficial do exército, tem início no dia 19 de Julho, na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, local de onde se iniciará uma Marcha a Cavalo em direcção à Vila da Batalha, com a chegada dos Sargentos e Oficiais daquela unidade prevista à Vila no dia 20 de Julho.

Na cerimónia de 21 de Julho, será depositada uma palma de flores junto ao busto de Mouzinho de Albuquerque e o descerramento da Espada de Bronze seguido de um desfile da Força a Cavalo, com a apresentação da Formatura à Alta Entidade que preside à Formatura.

Presente nesta cerimónia estará o Director Honorário da Arma de Cavalaria.

Algumas Notas sobre Mouzinho de Albuquerque

Nasceu na Quinta da Várzea, freguesia e concelho da Batalha, em 12 de Novembro de 1855, tendo sido baptizado um mês depois no Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

Descende de uma das famílias portuguesas mais ilustres, sendo neto de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, figura de militar, político e estadista, escritor e cientista da maior projecção na primeira metade do Século XIX, a quem se ficou a dever a notável recuperação do monumento batalhense.

Tendo seguido a carreira de armas, alistou-se em Cavalaria no ano de 1871. Em 1886 seguiu para a então Índia Portuguesa, onde prestou relevantes serviços, ascendendo a Secretário Geral do Governo do Território.
Transitou dali para Moçambique, por altura do ultimato inglês, a fim de assumir o cargo de Governador do Distrito de Lourenço Marques, que desempenhou de 1890 a 1892.

Regressado á Metrópole, volta a partir para Moçambique, em 1895, como Comandante da força de Cavalaria incorporada na expedição chefiada pelo Coronel Eduardo Galhardo enviado àquela colónia para dominar os régulos que, a incitamento de colonialistas britânicos, se haviam revoltado contra a presença portuguesa.
Em 10 de Dezembro de 1895 foi nomeado Governador Militar do Distrito de Gaza e, logo a 29 desse mês, promoveu a heróica captura de Gungunhana, em Chaimite.

A 13 de Março de 1896 foi nomeado Governador–Geral de Moçambique e, em 25 de Novembro seguinte, Comissário Régio.

Em meados de 1897 empreendeu a gloriosa campanha de Macontene.
Regressado à Metrópole, em Dezembro de 1898, foi nomeado pelo Rei D. Carlos, aio do Príncipe Real D. Luís Filipe.

Pôs termo à vida em 8 de Dezembro de 1902.

Joaquim Mouzinho de Albuquerque foi um dos portugueses mais notáveis do Século XIX, tanto pelo seu acendrado patriotismo, como pela brilhante inteligência e capacidade governativa, de que deu bastantes provas em Moçambique, e pela lealdade, honestidade, coragem, espírito de sacrifício e noção de serviço público, qualidades raras que o destacaram dentre os homens da sua geração.

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