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MORTE DÁ LUGAR À ARTE
Partindo da ideia da “transformação da natureza em arte”, a Câmara Municipal de Sintra requalificou uma zona verde perto do Palácio Nacional de Queluz. No Jardim Conde Almeida de Araújo, a morte de uma árvore deu lugar à arte. Este jardim, fronteiriço ao Palácio, é um espaço privilegiado para estadia, dispondo de um conjunto arbóreo que o torna um local aprazível e muito procurado pela população.
Partindo da ideia da “transformação da natureza em arte”, a Câmara Municipal de Sintra requalificou uma zona verde perto do Palácio Nacional de Queluz. No Jardim Conde Almeida de Araújo, a morte de uma árvore deu lugar à arte. Este jardim, fronteiriço ao Palácio, é um espaço privilegiado para estadia, dispondo de um conjunto arbóreo que o torna um local aprazível e muito procurado pela população.
Tendo ocorrido, recentemente, a morte de uma árvore, um Lodão de médio porte, o Departamento de Obras Municipais da autarquia propôs uma intervenção de modo a proceder-se à manutenção e preservação deste exemplar no local, dado o seu elevado valor como escultura.
A árvore foi, assim, transformada numa obra de arte pública através do trabalho do escultor Luís Cruz. Cortada a sua copa, a árvore foi pintada com uma tinta específica de cor azul, tendo-lhe sido aplicado um tratamento de modo a evitar o apodrecimento precoce. Nas palavras do autor desta peça, a árvore em si simboliza a vida em constante renovação, acumulando em si os quatro elementos: água, ar, fogo e terra.
“Considerando que a relação das pessoas com a paisagem é uma das mais importantes e significativas expressões da cultura, em muitos aspectos de igual importância à nossa relação com o sagrado. Exaltar as características da paisagem circundante, os seus contornos materiais, a sua luz, empolgando a sua simbologia e as qualidades capazes de nos emocionar, é que pretendo com a presente intervenção”, refere Luís Cruz sobre a sua obra de arte.