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Nicolás Schuff chega a Portugal com um conto inesquecível
Como Chegar à Lua é o primeiro livro do argentino Nicolás Schuff publicado em Portugal. Autor de uma obra híbrida, que pode ser apreciada por crianças e adultos, o premiado escritor estreia-se com um conto terno e intemporal sobre a relação entre um neto e o seu avô, ambientado na natureza e magicamente ilustrado pela espanhola Ana Sender.

Com selo da Nuvem de Letras, este é um pequeno tesouro literário que conta uma aventura de crescimento e mudança, durante umas férias de verão. Uma narrativa poética que evoca as experiências transformadoras da infância que ficam para sempre.
Como Chegar à Lua (ed. Nuvem de Letras), de Nicolás Schuff (texto) e Ana Sender (ilustrações). Tradução de Catarina Gândara.
Excerto para leitura.
Nas livrarias a 14 de abril de 2025.
«A alegria tranquila de uma relação com um avô amado está no centro deste conto sereno do autor argentino.»
Publishers Weekly
«Este livro propõe diferentes modos de viajar através da leitura. Desde logo, o título contém uma pergunta e promete uma aventura. É uma chave e uma incógnita para o leitor.»
La Capital MDP
SINOPSE
No verão, o Vicente viaja para a floresta. É lá que vive o seu avô, que sabe histórias antigas e que conhece caminhos que levam a lugares inesperados.
Uma história valiosa, repleta de amor e ternura, que viu o seu valor reconhecido por inúmeros prémios literários.
O AUTOR
Nicolás Schuff
Pensa melhor quando caminha e quando escreve. Jogou basquetebol e ténis e ganhou uma medalha de judo. Estudou numa escola pública. Sofria de fobia de botões. Nunca partiu um osso. Nasceu em 1973 sob o signo zodiacal de Sagitário. Até aos onze anos, penteava o cabelo com uma risca ao lado. Depois deixou de o pentear. Mudou-se de casa dezoito vezes. Atualmente, vive na Florida, na província de Buenos Aires. Tem saudades da mãe. Às vezes pinta a unha do dedo mindinho esquerdo de azul ou preto. Às vezes, senta-se meia hora em silêncio com as pernas cruzadas numa almofada. Nada. Ouve os Beatles. Uma vez ganhou uma bicicleta vermelha numa rifa. Mais tarde foi roubada. Não gosta de arrogância nem de baldes de pipocas no cinema. Tem dúvidas. Gosta de viajar, de estar deitado na cama, de olhar pela janela. Fala mal em público. Gostava de viver um ano num hotel, outro na floresta, outro no mar, de conhecer o Japão, de ler bem em várias línguas, de cantar melhor. As piadas de elefantes fazem-no rir. A miséria e a injustiça social fazem-no chorar.
https://elpajarofantasma.wordpress.com/
A ILUSTRADORA
Ana Sender nasceu no final dos anos 70 em Terrassa (Barcelona). Viveu a sua infância num bairro onde as pessoas se sentavam na rua para tomar uma bebida ao ar livre. Falta-lhe o latim para passar no BUP, mas levanta-se muito cedo durante vários anos para estudar pintura e ilustração na Escola Massana de Barcelona. Trabalhou como empregada de mesa, caixa e empregada de loja até decidir dedicar-se ao desenho.