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Maia Balduz lança disco de estreia
Maia Balduz, uma das mais recentes vozes do novo jazz português, lança o seu disco de estreia "A Casa que Hoje Sou". Um álbum com escritos de Fernando Pessoa e colaborações com ícones do jazz nacional como Maria João.

“A Casa Que Hoje Sou” foi gravado em abril de 2023, e tem vindo a ser antecipado por singles como “Tristemente Azul” e “Na Penumbra do Meu Quarto”, que conta com a irrepreensível voz de Maria João. A gravação deste disco ficou a cargo de Fernando Nunes (Naná) como engenheiro de som, reconhecido pelo seu trabalho com artistas como António Zambujo e Ana Moura, e de Francisco Duque, engenheiro de som do estúdio Camaleão.
Este projeto musical é um marco na ainda curta carreira de Maia Balduz, unindo música e literatura de forma singular. Com orquestrações feitas pela própria artista em conjunto com Simão Bárcia, os dois musicaram também 10 poemas, incluindo 9 de Fernando Pessoa, com destaque para o heterónimo Alexander Search, e um poema encomendado a José Lobo Antunes. Produzido por Ricardo Cruz, o álbum promete transcender géneros, cruzando jazz, fado e pop.
“A Casa Que Hoje Sou” conta com a participação de 16 músicos, incluindo formações variadas como um quarteto de cordas, flauta, duduk, tablas, ensemble vocal e secções de sopros. As formações variam entre duos e octetos, sendo a voz de Maia a única constante, proporcionando uma jornada emocional e musical profundamente rica.
A capa que acompanha o lançamento de “A Casa Que Hoje Sou” reflete a ideia de identidade como algo fluido, em constante transformação. “A casa submersa na água simboliza não apenas as emoções e memórias que moldam quem sou, mas também os diferentes alter egos que habitam em mim – as personagens que interpreto neste álbum, os meus próprios heterónimos. Cada uma delas representa uma faceta diferente, uma perspetiva ou um universo distinto, como se cada divisão desta casa fosse ocupada por um ‘eu’ diferente”, refere a artista.
Um disco que promete ser de contrastes – entre o vestido fluido e as botas sólidas –, que reflete dualidades: a leveza da imaginação e o peso das experiências. Um mergulho nas profundezas de Maia Balduz enquanto pessoa e artista, onde os seus vários alter egos coexistem e encontram expressão através da música.
A partir de agora está disponível em todas as plataformas digitais.
01. Por Quem Me Trocaram
02. Na Penúmbra do Meu Quarto ft. Maria João
03. Não Sei Ser
04. Sonho sem sentir ft. João Mesquita
05. Tristemente Azul
06. Como Quer a Flor
07. Entre mim e o que em mim é
08. O Jeito da Vida
09. O Silêncio
Sobre Maia Balduz:
Maia Balduz é uma cantora, compositora e intérprete portuguesa cuja arte funde emoção, técnica e narrativa. Formada em Canto Jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) e pela Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), destaca-se por explorar diversas facetas da identidade através da sua música, interpretando personagens como se fossem os seus próprios “heterónimos”.
Desde cedo, Maia trilhou um percurso diversificado nas artes performativas. Atuou em palcos icónicos como o Coliseu dos Recreios, o Casino Lisboa, o Capitólio e o Museu do Carmo. Durante mais de um ano, foi cantora residente no prestigiado projeto Rua das Pretas, de Pierre Aderne. Como parte de outras formações, como os Quase Nicolau e os Aurin, participou em festivais como o Vodafone Paredes de Coura, FNAC Live e Festival Robalo (Antena 2).
Em 2022, Maia iniciou a criação do seu álbum de estreia a solo, “A Casa Que Hoje Sou”, em parceria com o guitarrista e compositor Simão Bárcia.