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Ayom lançam novo single e anunciam residência artística em Lisboa

Ayom, vencedores dos prémios Melhor Grupo e Melhor Disco da Songlines e Melhor Álbum World Music da German Critics Award, lançam o novo single “Samba Para o Vazio” do disco Sa.Li.Va. e anunciam a primeira data das suas residências artísticas em Lisboa, dia 23 de Fevereiro no Tokyo, com os convidados Bruno Pernadas e Guerrilha Sound System (mais datas a anunciar em breve).

© Ananda Geissberger

Estamos muito felizes e ansiosos por iniciar esta residência em Lisboa porque nos dará a oportunidade de apresentar o nosso trabalho para além dos concertos que estamos habituados a oferecer ao nosso público. Aproveitaremos este espaço, Tokyo, para convidar artistas interdisciplinares que nos inspiram, exploram vários temas e géneros, sempre em formatos diferentes mas com um denominador comum: a celebração através da música e da dança. Lisboa é a cidade onde queremos iniciar esta experiência porque, para além de ser o local onde reside parte da banda, é a cidade que mais nos inspira musicalmente. Serve de encruzilhada de culturas musicais como o Brasil, Angola e Cabo Verde, entre muitas outras. Ao longo da nossa carreira, tivemos a oportunidade de partilhar o palco com alguns dos maiores representantes destas culturas, como o Paulo Flores e o Armando Tito, e mal podemos esperar para partilhar convosco as próximas colaborações que temos planeadas para estas residências. Estes projetos renovam o nosso desejo de alargar os nossos horizontes musicais misturando géneros e colaborando com artistas sediados em Portugal. O público de Lisboa apoia-nos desde os nossos primeiros concertos e isso motiva-nos a crescer juntos e a criar noites inesquecíveis que alimentam a nossa paixão por criar e explorar.

Ayom é um grupo de seis viajantes: Jabu, brasileira; Alberto, italiano residente em Espanha; Timoteo, de ascendência grega e italiana; juntamente com Francesco, também italiano; e Ricardo e Walter, ambos angolanos. Unem-se por causa de uma história de amor e compartilham uma paixão comum pela música da diáspora africana, incluindo canções do Brasil, Angola e Cabo Verde, que encontraram em Lisboa uma espécie de lar.

Assim nasceu Ayom.

Após realizar a Black Atlantic Tour em diversos cantos do mundo, perceberam que a sua música ressoava com as pessoas de forma visceral, transcendendo barreiras linguísticas. Comunicavam emoções que iam além das palavras das suas letras ou das origens das suas inspirações rítmicas e melódicas. Apesar da forte influência musical afro-lusitana e afro-latina, a música de Ayom rompe barreiras culturais. Cria uma experiência tão forte com o público que as pessoas se reconhecem como uma comunidade, transcendendo origem, género, raça e ideologia. Essas forças se organizam em três almas universais; as cores que usam falam sobre a sua história e referências, mas as emoções que compartilham são universais.

E assim nasceu Sa.Li.Va.

 Sa.Li.Va é um acrônimo que representa os três impulsos distintos presentes na música de Ayom: “SA-grado” (sacralidade), “LI-berdade” (liberdade e amor) e “VA-lentia” (coragem). O álbum é uma trilogia onde cada capítulo contém três músicas.

Sa.Li.Va., com produção musical de Kastrup (vencedor do Grammy Latino pelo trabalho Mulher do fim do mundo da grande artista Elza Soares), tem canções em português, espanhol e italiano, conta com convidados especiais, e é uma mistura de instrumentos orgânicos/acústicos e eletrónicosMais moderno e ousado, mas com o mesmo espírito e poesia de sempre. Ayom incorporam ritmos tradicionais (como semba, funaná, frevo, maracatu, coladeira, congado, kizomba, xote, maloya, congo de ouro, etc.) para falar a sua linguagem e expressar a sua música original, mas, em Sa.Li.Va., com um toque de sons sintéticos.

Ayom lançam agora um novo single, “Samba Para o Vazio”. Uma música que fala sobre o fim de uma história de amor, quando um dos amantes sente a nostalgia de estar preso na memória das suas idealizações, lamentando o fim de uma relação que talvez nunca tenha existido. O processo de gravação trouxe o desafio de cantar uma música numa língua desconhecida, que tem muitas nuances fonéticas e a mais pequena alteração no tom de uma palavra pode alterar o seu significado.

Músicos Ayom
Jabu Morales: voz e percussão
Alberto Becucci: acordeão
Timoteo Grignani: percussão
Walter Martins: percussão
Ricardo Quinteria: guitarra
Francesco Valente: baixo

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