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Fundação de Serralves recebe arquivo documental de Cabrita Reis
Artista plástico inaugurou uma nova obra de arte pública no Parque de Serralves. Acervo agora doado e que inclui correspondência pessoal ou esboços será objeto de estudo.
O arquivo documental de Cabrita Reis, que inaugurou esta quarta-feira no Parque de Serralves uma nova obra de arte pública, Ponte, inclui cartas pessoais, fotografias, esboços, catálogos, registos rigorosos da correspondência que acompanhou a produção de exposições, assim como convites, cadernos de notas, cartazes e outros documentos, de acordo com o comunicado da fundação que acaba de apresentar a sua programação para 2025.
Este acervo será "objeto de tratamento, estudo e disseminação através de diversas iniciativas, como exposições, conferências, apresentações e atividades educativas, apresentadas tanto em Serralves, como noutras instituições nacionais e internacionais, garantindo o seu acesso a um público muito alargado".
A fundação recorda a "longa relação" de Cabrita Reis com aquela instituição, que remonta a 1999, ano em que esteve patente no então recém-inaugurado museu uma exposição do artista e à qual voltaria vinte anos depois, para apresentar A Roving Gaze, uma exposição especificamente concebida para os espaços e salas desenhados pelo arquiteto Álvaro Siza.
Cabrita Reis, que representou Portugal na 50.ª edição da Bienal de Veneza, tem a sua obra representada também na Fundação Calouste Gulbenkian e em coleções de instituições internacionais como a Tate Modern, em Londres, e na Kunsthalle, em Hamburgo.
Este ano, Pedro Cabrita Reis reuniu em oito pavilhões da Mitra, em Lisboa, mais de 1500 obras que criou ao longo dos últimos 50 anos. A exposição Atelier foi visitada por mais de 17 mil pessoas.
Fonte: LUSA | 18 de dezembro de 2024