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E o clássico de Natal da CNB é... "Alice no País das Maravilhas"

A Companhia Nacional de Bailado apresenta no Teatro Camões, em Lisboa, "Alice no País das Maravilhas". O clássico é uma reposição da coreografia do cubano Howard Quintero a partir da obra homónima de Lewis Carrol.

Miyu Matsui (Alice) e Inês Ferrer (Rainha de Copas), por © Hugo David, 2024

Já é uma tradição. No Natal, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) escolhe um clássico para dançar e desta vez repõe “Alice no País das Maravilhas”, inspirado na obra homónima de Lewis Carroll.

Criado para a companhia pelo coreógrafo cubano Howard Quintero, com música de Tchaikovski e arranjos de Carl Davis, o bailado promete não fugir ao conto original. Em entrevista a bailarina Inês Ferrer explica que “a história é bastante fiel ao conto”.

“O coreógrafo tentou fazer uma versão bastante fiel para o público perceber bem e conseguir acompanhar a história, e reconhecê-la. Também para as crianças poderem ter uma sensação mais familiar em relação ao ballet”, explica a bailarina que veste o papel de Rainha de Copas.

No Teatro Camões, esta “Alice no País das Maravilhas” conta com música tocada ao vivo pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob direção de José Eduardo Gomes.

Inês Ferrer sublinha a “sensação de familiaridade” e de “conexão” que o público cria com o espetáculo e lembra ainda que “uma das principais características da companhia é espalhar a arte para o público e deixar as pessoas sonhar”.

“Para nós é muito especial estar no palco com a orquestra e com este bailado podermos fazer as pessoas sonharem ainda mais. Nesta quadra natalícia há um conforto que também nos faz sentir muito bem. E acima de tudo, espalha magia, alegria que acho que é a coisa mais necessária em todas as alturas, mas ainda mais nesta”, refere.

Questionada sobre a sua personagem, Inês Ferrer diz que “é um papel muito giro de fazer”. A bailarina que representa a Rainha de Copas aponta que sentiu “uma grande liberdade de expressão emotiva e corporal” ao desempenhar a personagem má da peça.

“É muito giro. A Alice, no meio da sua aventura, dá de caras com a Rainha de Copas. Roubaram os 'cup cakes', ou os bolos, e a Rainha, que eu diria que não é uma rainha má, porque é o reino dela e gosta que de ter toda a gente sobre olho. Mas ela está feliz, só não gosta de ouvir dizer não!”

“Neste caso diria que é um papel em que ela é bastante mimada e engraçada, mas não gosta de ouvir um não e gosta de cortar cabeças! Claro que não vamos ser assim tão ‘específicos’ aqui no Ballet, não é?! Mas a ideia é essa. Ela gera ali um medo e a Alice, depois tem um encontro com ela e ….logo se verá…quando vierem ver o Ballet!”.

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por Maria João Costa in Renascença | 12 de dezembro de 2024
Notícia no âmbito da parceira Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença

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