Notícias
Música, conferências e livros assinalam os 500 anos da morte de Vasco da Gama
Ministério da Cultura preparou um programa evocativo dos 500 anos da morte do navegador português. O primeiro ato será a 16 de dezembro.
É com um concerto nos Jerónimos, um ciclo de conferência e a edição de livros que serão assinalados os 500 anos da morte de Vasco da Gama.
O navegador português que dobrou o Cabo da Boa Esperança e foi pioneiro na chegada à Índia morreu em Cochim, a 24 de dezembro de 1524. Cinco séculos depois, a sua memória será evocada com um programa preparado pelo Ministério da Cultura.
Será com uma homenagem junto ao túmulo de Vasco da Gama, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, que se iniciarão as comemorações, a 16 de dezembro, com a presença do primeiro-ministro.
O programa que a ministra Dalila Rodrigues apresenta esta terça-feira no coro baixo da igreja do Mosteiro dos Jerónimos, junto ao túmulo do navegador e na companhia do historiador José Manuel Garcia e do diretor da Biblioteca Nacional de Portugal, Diogo Ramada Curto, prevê no mesmo dia 16 de dezembro um concerto.
A Orquestra de Câmara Darcos e o Officium Ensemble, com a direção do maestro Nuno Côrte-Real interpretará uma peça da autoria do maestro intitulada “Magnificat Manuelino” e outra de Arvo Pärt, intitulada “Frates” para Orquestra de cordas e percussão. O concerto terá lugar no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.
No programa evocativo desenhado pelo gabinete de Dalila Rodrigues, está também previsto um ciclo de três conferências. Entre janeiro e março, as conferências, que terão a coordenação do historiador José Manuel Garcia, pretendem olhar Vasco da Gama de diferentes prismas.
Em janeiro, na Sociedade de Geografia de Lisboa, o encontro será sobre “Vasco da Gama e o início de uma nova época da História da Humanidade”. Depois, a 15 de fevereiro, na Casa de Vasco da Gama, em Sines, a conferência versará sobre a cidade-natal do descobridor. A 15 de março, na Biblioteca Dr. Palma Caetano, será abordada a ligação de Vasco da Gama à Vidigueira.
Prevista está também a edição de cinco livros, coordenados pelo diretor da Biblioteca Nacional, Diogo Ramada Curto. Um conjunto de historiadores irão analisar os itinerários do navegador nascido em Sines, a sua ideia de novo mundo, a organização social da época, a religiosidade e os movimentos artísticos do manuelino e joanino.
por Maria João Costa in Renascença | 26 de novembro de 2024
Notícia no âmbito da parceira Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença