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A Jóia Que o Rei Não Quis
Esta é a história ficcionada de uma jóia da ourivesaria portuguesa do século XIX, uma preciosidade que a Fidelidade guarda há 148 anos, testemunho histórico da mais antiga seguradora portuguesa em atividade.
«A Jóia Que o Rei Não Quis, da autoria de Mónica Bello, é uma estreia em joalharia e prata. A cortante protagonista deste romance é uma faca de mato real, uma cobiçada obra de arte encomendada por D. Fernando II a um ourives de Lisboa. Comprada por ingleses, a peça acabou no fundo do mar. Resgatada, numa incrível aventura, a faca desagua agora neste A Jóia, romance Indiana Jones style assinado por Mónica Bello. Claro, a Fidelidade, proprietária há 148 anos dessa peça assombrosa, tinha de ser e é nossa parceira, com o seu alto patrocínio.»
Manuel S. Fonseca, editor
Em Lisboa, não se falava de outra coisa naquele final de Primavera de 1874: a faca de mato minuciosamente trabalhada em prata digna de um rei, encomendada por D. Fernando II, mas que este, afinal, desistira de comprar. Rafael Zacarias da Costa, o artesão daquela obra-prima, dedicara-lhe onze anos de vida, noites sem fim de pesadelos, ficara quase cego, mas a história daquele punhal de caça estava longe do fim.
Segurada na Companhia de Seguros Fidelidade, havia de seguir rumo a Inglaterra, naufragar ao largo da Bretanha e ser alvo de uma atribulada operação de resgate. Foi admirada em Paris e no Rio de Janeiro, em Lisboa e no Porto. E, quase século e meio mais tarde, também não escaparia à cobiça e à conspiração de uma negociante de antiguidades, aliás, caçadora de tesouros.
Épico e apaixonante, A Jóia Que o Rei Não Quis chega às livrarias de todo o país a 19 de novembro de 2024.