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Um clássico de Natal que tem conquistado várias gerações de leitores
Nenhuma coleção de clássicos universais poderia dispensar Charles Dickens, em especial se dirigida aos jovens. Um Cântico de Natal, numa edição com nova tradução de Paulo Tavares e prefácio de Maria do Rosário Pedreira, é o 25.º volume dos Tesouros da Literatura, série da Fábula dedicada aos maiores clássicos de todos os tempos.
Publicada em 1843, continua a ser uma das histórias de Natal mais lidas, apreciadas e adaptadas aos palcos e aos ecrãs. O estilo único de Dickens, a vivacidade, a ironia, a riqueza de detalhes e descrições, combinados com a atualidade do tema, tornam esta leitura um prazer sempre renovado a cada geração. E o avarento Scrooge, uma das grandes personagens do imaginário coletivo.
Um Cântico de Natal (ed. Fábula) de Charles Dickens. Tradução de Paulo Tavares e prefácio de Maria do Rosário Pedreira.
Excerto para leitura.
Nas livrarias a 4 de novembro de 2024.
«As três criaturas fantasmagóricas, cada uma com as suas características físicas específicas, são dignas de descrições notáveis capazes de nos pôr de cabelos em pé! (Dickens é de facto muito competente no seu ofício, e o seu talento para tornar tudo tão visual explica porque Um Cântico de Natal deu origem a dezenas de adaptações ao cinema e à televisão.» in Prefácio, Maria do Rosário Pedreira
SINOPSE
Ebenezer Scrooge é um homem rico, sovina e insensível às necessidades dos outros. Numa véspera de Natal, quadra que ele não aprecia, recebe a visita do fantasma do falecido sócio, Jacob Marley, e de outros três fantasmas — o do Natal Passado, o do Natal Presente e o do Natal Futuro — que o levam a refl etir sobre a sua vida e a daqueles que o rodeiam.
Uma obra que aborda os temas da compaixão, da generosidade e da importância dos laços familiares, denunciando problemas sociais como a exploração laboral e a indiferença em relação aos mais desfavorecidos.
Uma história inesquecível, escrita com humor, sensibilidade e mestria, que não deixa ninguém indiferente. Algumas personagens permanecem connosco muito depois de fecharmos as suas como o avarento Scrooge, o sobrinho Fred ou o Pequeno Tim.
O AUTOR
Charles John Huffam Dickens (1812-1870) foi um dos maiores romancistas ingleses, tendo publicado obras intemporais em que denunciava a vida difícil dos operários na sociedade industrial, a miséria das classes sociais mais baixas e a precariedade na infância. Foi o segundo de oito filhos e teve uma infância difícil. Começou a trabalhar aos 12 anos, mas prosseguiu os estudos e, mais tarde, conseguiu emprego como jornalista. Em 1836, casou com Catherine Hogarth e publicou a obra que o viria a tornar famoso, Os Cadernos de Pickwick. Seguiram-se múltiplos romances (Oliver Twist, David Copperfield, Tempos Difíceis, Grandes Esperanças e o notável O Amigo Comum, entre outros). Em 1843 publicou Um Cântico de Natal, que se tornou um clássico da época natalícia, inspirando adaptações em todos os meios artísticos. As suas obras influenciaram artistas e escritores de todos os tempos. Faleceu em Londres, em 1870, e foi sepultado no Poets’ Corner da Abadia de Westminster. Eça de Queirós elogiou-o deste modo: «Nenhum outro romancista possuiu como ele o poder de criar figuras vivas, e o dom supremo de comover e de produzir as lágrimas e o riso, de fazer sentir, de fazer pensar.»