Esta atividade divide-se em três iniciativas, começando por aquela que é dirigida aos consumidores em formação: os alunos do 4º ano das escolas do concelho terão o desafio de participar com visitas interativas àquele espaço e fazerem parte, depois, de uma exposição coletiva, através do “Deixa a tua pegada no Mercado”.

Com a iniciativa “Os alimentos do mês no Mercado” pretende-se fazer a divulgação de alimentos locais e da época e a capacitação dos clientes para o seu uso na alimentação diária, com informação diversa para novos alimentos todos os meses.

E aquela que será a iniciativa mais mediática é “Sem mitos no Mercado”, com conversa e degustação de receitas para desfazer mitos relacionados com a alimentação saudável e com as compras no Mercado. A partir do próximo dia 26, às 10 horas, e todos os últimos sábados de cada mês, até junho, este showcooking vai com certeza misturar a aprendizagem com os melhores sabores.

E tem ainda um atrativo extra, uma vez que os participantes vão receber uma caderneta com muita informação útil sobre os frescos da época e para a qual, em cada sessão em que participem, receberão um autocolante sobre o mito do mês. Em junho, as primeiras dez pessoas a apresentarem a caderneta completa terão direito a um cabaz de produtos do Mercado. E se por acaso falharem alguma sessão, haverá ainda ofertas para os dez primeiros que apresentem cadernetas que estejam no mínimo 50% preenchidas.

Na apresentação do projeto, que decorreu esta manhã nos Paços do Concelho, e onde estiveram presentes os representantes das escolas, a vereadora Rita Freitas salientou a importância desta ação para ajudar a desmistificar a ideia de que comprar no Mercado Municipal não compensa e destacou a importância de ser uma ação também direcionada para o público escolar.

A nutricionista Margarida Lopes, por seu turno, referiu que, além da importância de promover a literacia alimentar e ajudar as pessoas a comerem melhor, é igualmente relevante conseguir passar a mensagem de que, ao consumirmos produtos exóticos ou fora da sua época, eles nos chegam, não só em muitos casos com um valor nutritivo baixo, mas sempre com uma pegada ecológica muito grande, contribuindo de forma decisiva para agudizar a crise climática.