"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Sobre a vontade de não ter pressa

Assírio & Alvim publica "Adrenalina", de Filipa Leal. 

Adrenalina é o novo livro de Filipa Leal, uma obra que leva a autora a fazer o balanço: «O meu primeiro livro de poemas foi publicado em 2004, há 20 anos. Acho que este é um exercício de maior reflexão, talvez, sobre a maturidade. Sobre a vontade de não ter pressa, e não conseguir. Há um conflito entre a ansiedade do quotidiano no século XXI, esta urgência de viver, e uma vontade de dizer à própria vida: tem calma, não tragas mais surpresas, por favor, porque, às vezes, são más. É um espelho da infância, da adolescência, da família, do amor, da amizade, dos pequenos e dos grandes desastres... Mas, como sabemos (e o livro ainda esteve para se chamar assim): os espelhos mudam muito com o tempo.»

O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 3 de outubro de 2024. 

Para escrever poemas, é preciso ter o punhal de Caravaggio
encostado à língua: «nem esperança, nem medo»

Não esperem de um poeta que vos corte a língua
O poeta quer ouvir tudo, apesar de tudo, e até de manhã
Não esperem de um poeta que vos corte o coração
Não sabe, não foi o poeta que cortou o dele 


SOBRE O LIVRO
Título: Adrenalina
Autora: Filipa Leal
N.º de Páginas: 112
PVP: 14,40€
Coleção: poesia inédita

Ver primeiras páginas  

SOBRE A AUTORA

Filipa Leal
Nasceu no Porto em 1979. Duas das suas obras mais recentes, Vem à Quinta-Feira e Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano, foram finalistas do Prémio Correntes d’Escritas e semifinalistas do Prémio Oceanos. Está editada na Colômbia, em Espanha, em França (com a plaquete La Ville Oubliée ) e no Brasil. Formada em Jornalismo pela Universidade de Westminster, em Londres, é mestre em Estudos Portugueses e Brasileiros pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Está representada em várias antologias em Portugal e no estrangeiro (Venezuela, México, Grécia, Bulgária, Países Baixos ou Eslovénia). Como argumentista, destaca-se o seu guião para Jogo de Damas, com a realizadora Patrícia Sequeira — Prémio de Melhor Guião nos Festivais de Cinema do Chipre e de Copenhaga. 
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