"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Publicações

Poemas que são moinhos ao contrário

Celebrando quatro décadas de poesia, uma nova "Dobra" no dizer de Adília Lopes. 

Esta edição de Dobra, agora publicada pela Assírio & Alvim, abarca toda a produção poética de Adília Lopes, de 1983 a 2023. Aqui estão reunidos os 36 livros da poeta, desde a estreia em Um jogo bastante perigoso até ao mais recente Choupos, publicado em maio do ano passado e que consta entre os semifinalistas ao Prémio Oceanos.

«A poesia de Adília Lopes é uma estação fundamental e singular no percurso da poesia portuguesa desde os anos 80. O seu grande triunfo consistiu em renunciar completamente ao lirismo e às suas tonalidades afetivas, mantendo uma densidade que advém da exploração linguística, em todos os níveis», sublinhou em tempos António Guerreiro, quanto à singularidade desta obra que há muito ultrapassou fronteiras e se encontra traduzida para várias línguas.

O livro já se encontra disponível online e nas livrarias.

Ao próximo
dou a mão
ou a lira
é em vão

Escrevo
este poema
para os
e as
que não têm
mãos 


SOBRE O LIVRO

Título: Dobra
Autora: Adília Lopes
N.º de Páginas: 1056
PVP: 44,00 €
Coleção: documenta poetica

Ver primeiras páginas  

SOBRE A AUTORA

Adília Lopes
Pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, nasceu em Lisboa, em 1960. Frequentou a licenciatura em Física, na Universidade de Lisboa, que viria a abandonar quando já estava prestes a completá-la. Começa a publicar a sua poesia no Anuário de Poetas não Publicados da Assírio & Alvim, em 1984. Antes disso, em 1983, começa uma nova licenciatura, em Literatura e Linguística Portuguesa e Francesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Pelo meio, antes de a terminar, publica o seu primeiro livro de poesia, Um Jogo Bastante Perigoso, em edição de autor (1985). Da sua extensa obra poética, destacam-se ainda os títulos Irmã Barata, Irmã Batata (2000), Manhã (2015), Bandolim (2016), Estar em Casa (2018), Dias e Dias (2020) e Choupos (2023). Dobra (2024) é a mais recente reunião da sua obra publicada. Tem colaborado em diversos jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro, com poemas, artigos e poemas traduzidos. 

Agenda
Ver mais eventos
Visitas
100,354,444