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José Jorge Letria recorda como "Abril Também Se Fez a Cantar"

Conjunto de crónicas de José Jorge Letria sobre a resistência à ditadura de Salazar através da música, arma que – pela mão dos seus letristas, pela voz dos seus cantores e pela astúcia dos seus editores – manteve (e mantem) a esperança acesa num mundo melhor.

Uma edição Guerra e Paz que celebra a liberdade, Abril Também Se Fez a Cantar chega à rede livreira nacional no dia 24 de setembro de 2024.

Nestas memórias, que deambulam entre Lisboa e a Catalunha, Angola e o Chile, passando por Aveiro, Cascais ou Porto, José Jorge Letria – actual presidente da Sociedade Portuguesa de Autores que fez parte do movimento de cantautores que lutaram pelo fim do Estado Novo –, traça-nos um retrato das vivências da resistência à ditadura de Salazar, onde a música teve um papel charneira.

Além de nomes como José Afonso, José Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira, que ficam na memória colectiva como homens que usaram a canção como arma, Abril Também Se Fez a Cantar mostra-nos que a resistência pela música também se fez de poetas e de fadistas. De Mário Viegas a José Carlos Ary dos Santos ou Ruy Belo, passando por Carlos do Carmo, Fernando Farinha, Maria Amélia Proença, Esmeralda Amoedo ou José Manuel Osório, o livro não esquece aqueles que, com a sua pena, alimentaram a esperança de um país livre.

Aos textos de Letria, o livro acrescenta fotografias históricas de Carlos Gil e outos documentos de época.

Abril Também Se Fez a Cantar
José Jorge Letria
Não Ficção/ Crónicas
100 páginas · 15x23 · 15,00 €
Nas livrarias a 24 de setembro de 2024.

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