"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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O reconhecido talento de Luísa Costa Gomes para o conto fica uma vez mais demonstrado neste seu novo livro, onde, tal como nos anteriores, estão reunidas 13 pequenas histórias.

Sem ter um fio condutor, esta colecção revela, no entanto, uma certa homogeneidade nos temas e nas abordagens. Alguns contos propõem a revisitação de ideias e linguagens de época, outros vivem do presente e pensam sobre heranças e renovações.
Uns mais vincadamente e acidamente humorísticos, outros de carácter sobretudo perplexo, terão como pano de fundo sempre o tempo e a História, e a acção que por acaso ou por necessidade vamos tendo nela.

«O percurso destes contos, como assinala Eduardo Lourenço no prefácio, faz-se de trivialidade para a vertigem, em ficções insólitas e povoadas de incertezas. Nos contos de Luísa Costa Gomes a definição canónica do conto é violentada.»
Pedro Mexia sobre Setembro

«O notável regresso de Luísa Costa Gomes à ficção breve reforça a convicção de que se trata de uma das melhores contistas portuguesas contemporâneas, se não a melhor.»
José Mário Silva sobre Afastar-se


Luísa Costa Gomes
nasceu em Lisboa, em 1954.

Licenciou-se em Filosofia, foi professora do Ensino Secundário e dirigiu a FICÇÕES (revista de contos).

É autora de romances, contos, crónicas e peças de teatro, entre as quais Nunca Nada de Ninguém, o libreto da ópera Corvo Branco, O Último a Rir, Actor Imperfeito, etc.

O seu primeiro romance, O Pequeno Mundo, ganhou o Prémio D. Diniz da Casa de Mateus e Olhos Verdes, o Prémio Máxima de Literatura.

A obra Contos Outra Vez ganhou o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores.

Publicou ainda, na Dom Quixote, os livros infantis A Galinha Que Cantava Ópera (2005), com ilustrações de Pierre Pratt, e Trava-Línguas (2006), com ilustrações de Jorge Nesbitt, A Pirata (2006), romance sobre a aventurosa vida da pirata Mary Read, e o livro Setembro e Outros Contos (2007).

O seu romance Ilusão (ou o que quiserem) (2009) recebeu, em 2010, o Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol, «pela inovação e ágil registo estilístico», como referiu em acta o júri, e o Prémio de Ficção do PEN Clube, ex aequo com Dulce Maria Cardoso. Cláudio e Constantino (2014) venceu o Grande Prémio de Literatura dst e Florinhas de Soror Nada, a Vida de Uma Não-Santa (2018), o Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues. Afastar-se (Treze Contos sobre Água) (2021) foi distinguido com o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d’Escritas 2022.

Literatura Lusófona
232 páginas
18,80 Euros
ISBN: 978-972-20-8364-5
1.ª Edição: Setembro 2024
Leya | Dom Quixote

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