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Poucos, mas Bons: Portugal e a sua Marinha no combate ao tráfico de escravos (1837?1904)

Sabia que a Marinha Portuguesa teve um destacado historial de combate ao tráfico de escravos ao longo do século XIX?

A História diz-nos que não existem finais estanques e mesmo após 1836, ano em que foi decretada a proibição da exportação de escravos, quer por mar, quer por terra, em todos os domínios portugueses, o tráfico negreiro prosseguiu, ilegal, durante o século XIX. No livro Poucos, mas Bons: Portugal e a sua Marinha no combate ao tráfico de escravos (1837?1904), o especialista em História Marítima, José Moreira da Silva, fala-nos nessas décadas de transição e do papel que as operações navais de fiscalização e acção repressiva tiveram no travar do flagelo esclavagista. Saiba mais sobre as rotas de tráfico, o processo abolicionista, e a acção da Marinha Portuguesa, em cooperação com outras potências europeias, numa rigorosa investigação que pretende enaltecer os bons exemplos, num tempo em que a recriminação e a culpa tomam conta da História. Poucos, mas Bons: Portugal e a sua Marinha no combate ao tráfico de escravos (1837?1904) chega à rede livreira nacional no próximo dia 27 de Agosto, estando, desde já, disponível, em pré-venda, na loja online da editora. 
  
Numa altura em que certos activismos põem a tónica nas culpas do Ocidente, acusando-o em exclusivo da escravização dos povos africanos, o livro Poucos, mas Bons: Portugal e a sua Marinha no combate ao tráfico de escravos (1837?1904), de Jorge Moreira da Silva, vem lembrar a acção humanista e empática de personalidades e organizações defensoras do abolicionismo e no combate a esse flagelo global.
 
«Independentemente dos juízos de valor que se possam fazer e da sua eventual relativização face às acções conduzidas por outros povos europeus e não-europeus, é inegável que Portugal teve um papel preponderante no tráfico esclavagista transatlântico e que esse tráfico teve uma importância significativa no seu comércio marítimo. Mas, apesar das resistências iniciais e de um processo nem sempre linear, sem esquecer a pressão do seu principal aliado, acabou por se adaptar aos novos tempos. E soube, através da acção da sua Marinha, dar um apreciável contributo para a erradicação do tráfico de escravos no Mundo.»
 
No livro que agora é dado à estampa, o autor analisa a distribuição do esforço fiscalizador e de vigilância da Marinha pelos vários territórios ultramarinos e a evolução desse esforço ao longo do tempo, relacionando-o com o poder naval nacional e com a orientação do poder político, sem deixar de o comparar – em termos relativos – com os esforços desenvolvidos por outras potências. «Talvez por isso, e por ter sido o mais fiável e empenhado parceiro da Grã-Bretanha nesse combate, merecerá muito mais do que meras notas de rodapé ou comentários depreciativos no que a este assunto diz respeito.»
 
Um documento histórico de leitura obrigatória, Poucos, mas Bons: Portugal e a sua Marinha no combate ao tráfico de escravos (1837?1904), chega à rede livreira nacional no próximo dia 27 de Agosto, numa edição com a chancela da Guerra e Paz.

Poucos mas Bons – Portugal e a Sua Marinha no Combate ao Tráfico de Escravos (1837-1904)
Jorge Moreira da Silva
Não-Ficção / História
304 páginas · 15x23 · 19 €
Nas livrarias a 27 de Agosto
Guerra e Paz, Editores
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