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Prémio Novos Artistas Fundação EDP com mais de 800 candidaturas

Alice dos Reis, Evy Jokhova, Francisco Trêpa, Inês Brites, Maja Escher e Sara Chang Yan são finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2024.

O prémio destina-se a artistas com carreira de curta duração, em todas as modalidades das artes plásticas e visuais.

Prémio no valor de 20 mil euros.

Alice dos Reis, Evy Jokhova, Francisco Trêpa, Inês Brites, Maja Escher e Sara Chan Yang formam o grupo de finalistas da 15.ª edição do Prémio Novos Artistas Fundação EDP. Em 2025, este grupo participa numa exposição no MAAT, no âmbito da qual será atribuído o prémio, após a decisão de um júri internacional. O prémio tem o valor de 20 mil euros.

As mais de 800 candidaturas foram analisadas por um júri de seleção que, nesta 15.ª edição, foi composto por Sérgio Mah, Luís Silva e Catarina Rosendo, que serão também responsáveis pela curadoria da exposição.

O prémio é uma iniciativa da Fundação EDP que visa contribuir para a nova criação e a promoção dos valores da arte contemporânea, pelo que são elegíveis as candidaturas de artistas de nacionalidade portuguesa, residentes ou não em território nacional, e de artistas de nacionalidade estrangeira que residam em Portugal, em início de carreira.

Nas suas edições anteriores, o Prémio Novos Artistas Fundação EDP foi atribuído a Joana Vasconcelos, Leonor Antunes, Vasco Araújo, Carlos Bunga, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, João Leonardo, André Romão, Gabriel Abrantes, Priscila Fernandes, Ana Santos, Mariana Silva, Claire de Santa Coloma, Diana Policarpo e Adriana Proganó.

Biografias

Alice dos Reis (n. 1995, Lisboa) é artista visual e realizadora. O seu trabalho foi apresentado a solo e em grupo no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), Canal Projects (Nova Iorque), Palais de Tokyo (Paris), Galerie d’Italia (Turim) EYE Filmmuseum (Amsterdão), Kunsthalle Lissabon (Lisboa), Galerias Municipais de Lisboa, Galeria Municipal do Porto, entre outros. Os seus filmes foram mostrados em vários festivais de cinema nacionais e internacionais como o Sheffield DocFest, IndieLisboa IFF, DocLisboa IFF e Curtas Vila do Conde IFF. Em 2019 foi a artista vencedora do Prémio Novo Banco Revelação, e em 2018 recebeu o prémio VISIO Young Talent Acquisition Prize. Recentemente, recebeu a Bolsa de Artes Plásticas da Fondacion Botín (2022-2023) e anteriormente, o Mondriaan Fonds Stipend for Young Artists (2020-2021). Com um mestrado em belas-artes pelo Sandberg Instituut, Amsterdão, encontra-se a desenvolver um projeto de doutoramento em Creative Media na City University em Hong Kong. É cofundadora da Pântano Books, uma editora de poesia independente.

Evy Jokhova (EE/UK/RU) vive e trabalha em Lisboa. Tem um mestrado em belas-artes do Royal College of Art (2011) e em Political Communications do Goldsmiths College (2013). Jokhova recebeu os prémios de Arts Council Individual Grants Award (2018), Royal Academy Schools Fellowship (2016-19), Royal British Society of Sculptors Bursary Award (2017-18), Wien Kultur Förderung (2017) e Amsterdam Fonds voor Kultur (2018). As residências incluem: Yarat Contemporary Art Space (2018), Belvedere Museum Vienna (2017), BijlmAIR Amsterdam (2017), Villa Lena (2017), Nida Art Colony (2017) e Florence Trust (2008-09), entre outras. As exposições individuais incluem: Três Cores: Sombra, com curadoria de Filipa Oliveira, Galeria Municipal de Arte, Almada (2023); Three Colours: Green, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2022); How to live together, CBK Zuidoost (Amesterdão, 2018); How to live together, CBK Zuidoost (Amsterdão, 2018);  The Shape of Ritual, projeto encomendado pelo Belvedere Museum (Viena 2017);  Towering  in the conditions of fragments, Passen-gers (Londres 2017); Staccato, Marcelle Joseph Projects (Londres 2016). As exposições coletivas recentes incluem: Art in the Age of the Anthropocene, com curadoria de Linda Kaljundi, Eha Komissarov, Ulrike Plath, Bart Pushaw e Tiiu Saadoja, Kumu Art Museum, Tallinn (2023); Ponto d’Orvalho, comissariada por Joana Horta, Leonor Carrilho e Sergio Hydalgo, (Freixo de Meio, Alentejo 2021); WOTRUBA. Himmelwärts, com curadoria de Gabrielle Stöger-Spevak, Museu Belvedere (Viena, 2021); Art in the Plague Year, com curadoria de Douglas McCulloh, Nikolay Maslov e Rita Souther, UCR California Museum of Photography, (Califórnia, 2021); On Photographic Beings, Museu Nacional da Letônia (Riga 2020); Boundary Layers, Yarat Contemporary Art Space, (Baku 2019); Prevent this Tragedy, Dateagle / Vongoetz Art (Londres 2018); Contemporary Sculpture Fulmer, Better Living: Tenderflix film festival, The Horse Hospital (Londres 2017), entre outros. Desde 2014, a artista dirige Allotment – um projeto de pesquisa colaborativa que explora as relações sociais e as políticas culturais por meio da comida. O trabalho de Jokhova está nas coleções públicas da British Government Art Collection, Reino Unido; Biblioteca do Lafayette College, EUA; Royal College of Art, Reino Unido e Royal Shakespeare Company, Reino Unido.

Francisco Trêpa (n. 1995, Lisboa) é um artista português que vive em Lisboa. O seu início na Educação Artística foi na Escola Artística António Arroio, onde se especializou em cerâmica em 2013. Em 2017, obteve o Bacharelato em Escultura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e em 2022 concluiu o Mestrado em Artes Multimédia na mesma instituição, onde desenvolveu a sua dissertação de investigação e o projecto Ecrão Vivo: exibição de animais vivos em contexto expositivo, sob a orientação de João Onofre e Maria João Gamito. Trêpa expõe desde 2015 em Portugal e internacionalmente. Exposições individuais: Flor Cadáver, curadoria Ana Cristina Cachola, Galeria Foco, Lisboa (2024), Hiperderme, com curadoria de Sofia Marçal, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa (2022), The elephant got in the room and never left, Duplex Air, Lisboa (2021). Exposições coletivas: Só porque foi, e voou, curadoria dos alunos de Mestrado em Estudos Curatoriais do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra em parceria com a Fundação Millenium BCP, Umbigo LAB, Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2023), Gémeos Falsos, curadoria Mercedes Vidal-Abarca e Diogo Ramalho, Parceria Córtex Frontal, Appleton Square, Lisboa (2023), Caring is Sharing 2.0, com curadoria de Francisco Trêpa, Arbag, Lisboa (2023), Plants, as far as I know, are still bending towards the light, Feira Arco Lisboa Secção Opening com Galeria Foco seleção de Chus Martinez e Luiza Teixeira de Freitas (2023), Motobody. zip com curadoria de Eva Slaba, Galeria Foco, Lisboa, 2023; 2022 XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, Vila Nova de Cerveira (2022), Prémio Jovens Artistas CarpeDiem | Fundação Millenium BCP, P31 Lisboa (2022); The Straw tha Broke the Camels Back, SWAB Art Fair with Duplex Air, Barcelona (2021), Voo Duplo, Galeria Diferença, Lisboa, 2021; XXXIV Fidem Belgium Congress of Art-Medals, Gent (2016), 1.ª Edição do Prémio de Arte Paula Rego, Casa das Histórias, Cascais, 2016; New Ideas in Medallic Sculpture, Rack and Hamper Gallery, Nova Iorque, EUA, 2024. Em 2022 ganhou o prémio de coleção privada do Prémio Arte Jovem CarpeDiem | Fundação Millenium BCP. O seu trabalho está representado em coleções privadas em Portugal e no estrangeiro. Trêpa tem participado em projetos e residências, e em 2022 iniciou o seu projecto curatorial Caring is Sharing.

Inês Brites (n. 1992, Coimbra) vive e trabalha em Lisboa. Licenciada na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, estudou também na KASK Ghent, Bélgica. Recentemente esteve em residência na Artistes en Résidence de Clermont-Ferrand, em França. Desde 2015, participa em vários projetos e exposições, destacando as exposições individuais: estrela-lágrima, na 3+1 Arte Contemporânea (2024), interroguei os espíritos dos corredores, curadoria de Joana Leão, na Livraria ZDB (2023), Com Licença, O Armário Móvel, curadoria de Benedita Pestana, Saco Azul (2022) e Há Mais Água a Entrar no Solo na 3+1 Arte Contemporânea (2021). Das exposições coletivas, destacam-se as realizadas na Monitor Rome, P28 – Pavilhão 31, MNAC, vaga, Rua das Gaivotas 6, Casa Carlucci, SNBA, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Galeria Liminare, Plataforma Revólver, G39 Cardiff, O Stand Project, Las Palmas Project, DuplexAIR, projeto AZAN, Galeria Foco. Fundou o projeto Ciclo de Amizades (2019-2022), exposições de parcerias no seu próprio atelier que teve o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Maja Escher (1990, Santiago do Cacém) vive e trabalha entre Lisboa e o Monte Novo da Horta dos Colmeeiros. Em 2016, a artista iniciou um projeto de investigação sobre água e chuva, procurando uma aliança entre sabedoria popular – histórias, canções, ditados e adivinhas – e conhecimento científico na busca de informações para construir uma máquina de chuva. Uma máquina de chuva que seria em si um engenho de mudança do paradigma mecanicista para um paradigma ecológico. Trabalhos mais recentes abordam a complexidade das relações ecológicas, económicas e sociais da bacia hidrográfica do rio Mira na sua região natal, o sudoeste Alentejano. Escher cultiva uma observação profunda dos ecossistemas, das tecnologias locais, conhecimentos ecológicos, práticas culturais ancestrais e mitologias transmitidas em forma de canções ou histórias.

Sara Chang Yan (Lisboa, 1982) vive e trabalha entre Lisboa e Açores. Licenciou-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, e estudou desenho na Ar.Co – Centro de Arte & Comunicação Visual. Em 2015, foi distinguida com o Prémio Artes Visuais para Jovens Criadores, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Em 2016, foi selecionada para participar no Open Sessions 2016-2017, The Drawing Center Nova Iorque. Em 2024, a Madragoa recebeu o Focus Stand Prize pela apresentação do trabalho de Sara Chang Yan na Frieze Nova Iorque. Exposições individuais: Em quietude a Sentir o Espaço, Arquipélago, Ribeira Grande 2023; Lightmotif, LaBF15, Lyon (2022), Estar em P, Madragoa, Lisboa (2022), Sem Pressa de Chegar, Galeria Boavista, Lisboa (2019), Um plano tangível e infinito, Madragoa, Lisboa (2018); Escuto o Silêncio, Fala Inteiro e com Precisão, Madragoa, Lisboa (2016). Exposições coletivas: Do delicado trabalho da agulha, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante (2023), Tisanas. Infusões para tempos próximos, Fundação Eugénio de Almeida, Évora (2022), A Failed Entertainment #8, De Porta a Porta da Ermida, Lisboa (2021), Mais Nada se Move em Cima do Papel, Centro Artes, Águeda (2020), Campo de Visão, Torreão Nascente Cordoaria Nacional, Lisboa (2018), Where Do We Stand? Two Years of Drawing with Open Sessions, The Drawing Center, Nova Iorque (2017).

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