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Versões curtas de uma grande narrativa
Livros do Brasil publica Morte no Verão, uma compilação de contos de Yukio Mishima.
Concluída a publicação da monumental e derradeira obra de Yukio Mishima – a tetralogia «Mar da Fertilidade» –, a coleção Dois Mundos acrescenta agora ao seu catálogo mais um título, o nono, do inigualável autor nipónico. Ao reunir uma dezena de contos elegantes, Morte no Verão e Outras Histórias revela uma outra faceta do célebre romancista, que também deixou assinados poemas, ensaios e peças de teatro.
Além do conto inaugural que lhe serve de título, destacam-se desta coletânea os textos «O Sacerdote do Templo de Shiga e o Seu Amor», selecionado para a antologia de contos japoneses modernos organizada pela UNESCO nos anos 1960, e «Patriotismo», narrativa em que Mishima apresenta as suas visões políticas imperiais e, profeticamente, faz o elogio do ritual marcial de seppuku, pelo qual haveria de morrer.
O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 12 de junho de 2024.
SOBRE O LIVRO
Morte no Verão e Outras Histórias
Morte no Verão e Outras Histórias apresenta dez dos contos mais extraordinários escritos por Yukio Mishima, publicados originalmente em revistas e compilados pelo próprio autor. Expressam, no seu conjunto, a inigualável habilidade de Mishima para retratar a forma como os mais diversos seres humanos enfrentam momentos decisivos. Gueixas que rezam à Lua pelos seus desejos, artistas em confronto com a tradição e consigo mesmos, um militar e a mulher que não o abandona na maior prova de lealdade à pátria, uma família que procura exorcizar uma tragédia: são estas algumas das personagens que percorrem estas páginas, cheias de dramatismo e de beleza.
Ver primeiras páginas
Título: Morte no Verão e Outras Histórias
Autor: Yukio Mishima
Tradução: Maria José Figueiredo
Páginas: 208
PVP: 17,75€
Coleção: Dois Mundos
SOBRE O AUTOR
Yukio Mishima
Novelista e dramaturgo, pseudónimo de Kimitake Hiraoka, nasceu em Tóquio em 1925 e suicidou-se de forma mediática, praticando o ritual japonês seppuku, a 25 de novembro de 1970, manifestando assim a sua discordância perante o abandono das tradições japonesas e a aceitação acrítica de modelos consumistas ocidentais. O idealismo que enforma a sua obra e conduzirá a sua vida está enraizado no tradicionalismo militar e espiritual dos samurais, e a sua conceção da arte liga-se a um elevado culto da alma e do corpo. Mishima é um dos mais conhecidos escritores japoneses, várias vezes apontado como candidato ao Prémio Nobel da Literatura e autor de obras inesquecíveis como Confissões de Uma Máscara (1948), O Templo Dourado (1956) ou O Marinheiro Que Perdeu as Graças do Mar (1963).