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Emilio Gentile edita em Portugal a mais completa, rigorosa e original História do Fascismo publicada até hoje

Numa altura em que o extremismo ganha fôlego na política europeia, o historiador italiano Emilio Gentile publica em Portugal a sua História do Fascismo, um grande acontecimento editorial e político que nos mostra como nasceu, foi e é essa ideologia política ultranacionalista e autoritária.

Com muitos documentos inéditos, este é um livro de leitura absolutamente obrigatória que chega ao nosso país numa edição dividida em dois volumes publicados no espaço de um mês. O primeiro volume estará disponível na rede livreira nacional, numa tradução de Carlos D'Paiva e Pia Mastrangelo, com o selo «Os Livros Não se Rendem», coleção apoiada pela Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus.

Em 1944, um antifascista anónimo publicou um panfleto cujo primeiro capítulo se intitulava «O fascismo nunca existiu». Cinquenta anos mais tarde, um ilustre intelectual antifascista declarou: «O fascismo é eterno». A história do fascismo foi muitas vezes contada para apoiar ou refutar uma teoria.

Na História do Fascismo que agora apresenta, o historiador italiano Emilio Gentile, considerado a maior autoridade mundial sobre o fascismo, não pressupõe nem propõe uma teoria. Conta os factos, tal como foi possível conhecê-los através de documentos. Sendo uma história e não uma crónica, o autor deu ênfase às pessoas, aos momentos, às condições, aos acontecimentos que mais contribuíram para transformar o pequeno movimento de 1919 num regime totalitário em 1926, com tudo o que se seguiu nos dezanove anos seguintes.

Um ano depois da sua publicação em Itália, a obra chega a Portugal, em dois volumes editados pela Guerra e Paz com o apoio da Fundação Manuel António da Mota, da Mota Gestão e Participações e da mediadora de seguros Novus Tempus. Neste primeiro volume, o autor fala-nos dos fasces de combate, da milícia, do primeiro ano da era fascista, do seu regime totalitário e das suas parábolas – da práxis e cultura totalitária, ao culto do Duce e às vanguardas imperiais. O segundo volume, vestido a negro, será editado em junho.

Traduzida por Carlos D'Paiva e Pia Mastrangelo, a edição portuguesa da História do Fascismo tem o selo «Os Livros Não se Rendem», coleção tem como um dos pontos de honra a oferta de 300 exemplares de cada um dos títulos publicados à rede pública de bibliotecas. O segundo volume, vestido a negro, será editado em junho.

Outros títulos da coleção: O Crisântemo e a Espada: Padrões da Cultura Japonesa, de Ruth Benedict, Os Últimos Dias de Hitler, de Hugh Trevor-Roper, Arrogância Fatal – Os Erros do Socialismo, de Friedrich A. Hayek, Esperança e Medo – Dois Conceitos de Liberdade, e A Busca do Ideal: História das Ideias, de Isaiah Berlin, A Destruição do Espírito Americano, de Allan Bloom, A Pluralidade dos Mundos, de Thomas S. Kuhn, Tempestades de Aço, de Ernst Jünger, A Religião Woke, de Jean-François Braunstein, Aquele por Quem o Escândalo Chegade Réne Girard, Colonialismo, Um Juízo Moral, de Nigel Biggar As Origens do Conflito Israelo-Árabe, de Georges Bensoussan, Inglaterra: Uma Elegia, de Roger Scruton, e Sobre os Reféns, de Ernst Jünger.

Os Livros Não se Rendem
História do Fascismo (Vol.I)
Emilio Gentile
680 páginas · 15x23· 23 €
Nas livrarias a 7 de maio de 2024
Guerra e Paz, Editores
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