Destinado aos jovens jornalistas (até aos 35 anos) da região alargada do Norte até aos distritos de Aveiro e Viseu, o prémio tem o valor monetário de 1.500€ e será atribuído à melhor reportagem publicada na imprensa, durante 2023.

De acordo com o Regulamento, não há delimitação temática e qualquer concorrente pode apresentar o número de reportagens que entender. Os trabalhos devem ser remetidos para o seguinte endereço eletrónico: premiojaimeferreira_cfj@imultimedia.org

O Prémio foi instituído pelo jornalista Jaime Ferreira em 1988 e esteve parado durante alguns anos. Esta reativação do Prémio é feita em parceria com a Fundação Eng. António Almeida, entidade ligada à iniciativa desde 1988, por vontade do próprio jornalista Jaime Ferreira.

Crítico de arte e também pintor, Jaime Ferreira foi um distinto repórter do jornal O Comércio do Porto, onde trabalhou durante mais de 50 anos. Ficaram célebres as suas reportagens de cariz social, além de trabalhos monográficos sobre artistas distintos como António Carneiro e Teixeira Lopes.

Jaime Ferreira (1910-1994) publicou vários livros, bem recebidos pela crítica. Artur Portela (Diário de Lisboa), por exemplo, escreveu: "A sua observação penetrante aliada a um estilo sugestivo, direto e vivo, dão às suas crónicas uma atualidade permanente. A existência do povo apaixona-o".

Por sua vez O Século" escreveu que o "O Crime do Moinho da Urzal" foi "um livro arrancado ... a um grave e discutidíssimo erro judiciário que apaixonou Portugal inteiro". Mais: "Vasado nos moldes da reportagem moderna, mostra-nos as cenas empolgantes e sucessivas do tribunal até à hora final e reabilitadora de Abílio. Trata-se, a um tempo, duma lição magistral  de jornalismo do Séc. XX, e de um depoimento que ficará como aviso às gerações futuras..."

Jaime Ferreira foi um dos fundadores da cooperativa CFJ-Centro de Formação da Jornalistas, em 1983.

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