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Rui Chafes e o romantismo alemão

Assírio & Alvim publica Fragmentos de Novalis, numa edição bilingue revista, com seleção, tradução e desenhos de Rui Chafes. 

«Não sou escritor nem tradutor. Nem tenho essa pretensão. Esta é uma tradução de escultor, não de escritor. Este livro é um projecto completo, pois compreende a tradução de fragmentos de Novalis, por mim seleccionados, acompanhada de um bloco de desenhos que não são, de modo algum, uma forma de ilustração dos textos: eles existem em simultâneo com a tradução. Ambas as coisas se interpenetram aqui, fazendo que este objecto, este livro, tenha o estatuto de escultura.» É assim que Rui Chafes nos apresenta Fragmentos de Novalis,  um livro de culto há muito desaparecido dos escaparates. Nesta edição bilingue, o tradutor revela-nos a filosofia poética de Novalis, um dos maiores escritores alemães do seu tempo.

O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 21 de março de 2024. 

«Quando morre um espírito, ele torna-se Homem. Quando morre um Homem, ele torna-se espírito. Livre morte do espírito, livre morte do Homem. O que corresponde à existência humana no Além? A existência de génios ou de demónios, para quem o corpo é o que para nós é a alma.» 

SOBRE O LIVRO

Título: Fragmentos de Novalis
Autor: Novalis
Seleção, tradução e desenhos: Rui Chafes
N.º de Páginas: 208
PVP: 16,65€
Coleção: documenta poetica

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SOBRE O AUTOR

Novalis (Friedrich Leopold Freiherr von Hardenberg) nasceu em Wiederstadt, Saxe, em 1772 e vem a falecer 29 anos mais tarde em Weissenfels. No essencial, os seus 29 anos de vida são dominados pelo amor a Sophie von Kühn cuja morte em 1797, com apenas 15 anos, influenciará a sua obra, alimentando a densa nostalgia romântica de Os Hinos à Noite. Além de poeta mágico, e provavelmente devido aos seus reconhecidos conhecimentos enciclopédicos, Novalis relacionou permanentemente a poesia com a natureza, com a vida e com a filosofia. Enquanto estuda na Universidade de Jena, conhece Friedrich von Schiller, que com Goethe fundou o movimento «Sturm und Drang». Em 1798 surgem os Fragmentos, sob o título Grãos de Pólen, numa tentativa de romantização do mundo. No mesmo ano, trava conhecimento com Goethe em Weimar e fica noivo de Julie von Charpentier, não chegando a casar porque morre de tuberculose, em 1801. As suas obras terão influenciado uma série de gerações de autores alemães como Joseph von Eichendorff, Rainer Maria Rilke, Herman Hesse e Thomas Mann. 

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