"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Publicações

Serão as mulheres inferiores aos homens?

Uma obra com quase 300 anos, mas bastante atual. 

Já não falta muito para 8 de março, Dia Internacional da Mulher, mas ainda há quem questione a pertinência desta efeméride. A verdade é que, até outubro de 2019, o Código Civil português dizia que, depois de um divórcio, os homens precisavam de esperar 180 dias para voltar a casar, enquanto as mulheres necessitavam de 300 dias. E este é apenas um exemplo de machismo estrutural no nosso país.

Escrito em 1739, A Mulher Não é Inferior ao Homem é considerado um dos textos que veio a dar voz ao movimento feminista e à luta justa das mulheres pela igualdade. Sendo uma obra do século XVIII, naturalmente, aborda várias questões que poderão não ser um eco fiel da realidade atual, mas é surpreendente ver que muitas outras se mantêm pertinentes, passados quase 300 anos. É por isso, e por ser considerada uma das primeiras obras protofeministas, um livro realmente marcante e importante.

A Mulher Não é Inferior ao Homem, uma obra de Sophia, Uma Pessoa de Qualidade — pseudónimo da autora, cuja verdadeira identidade nunca foi totalmente confirmada —, já está nas livrarias.

SOBRE O LIVRO
A Mulher Não é Inferior ao Homem
Escrito em 1739, A Mulher Não é Inferior ao Homem é um trabalho marcante na história da discussão sobre a igualdade entre os géneros.
Considerada como uma das primeiras obras protofeministas, é um manifesto que apela à mudança, instando os leitores a questionarem e a confrontarem as estruturas que perpetuavam a desigualdade. Passados mais de 200 anos, a discussão ainda prevalece e, por isso, é essencial não esquecer as muitas mulheres que lutaram – e continuam a lutar – por uma sociedade efetivamente mais justa e igualitária.

Ver primeiras páginas 

Título: A Mulher Não é Inferior ao Homem
Autor: Sophia, Uma Uma Pessoa de Qualidade
Páginas: 80
PVP: 12,20€ 

SOBRE A AUTORA
Sophia, Uma Uma Pessoa de Qualidade
A autora decidiu escrever a presente obra anonimamente, usando um pseudónimo — um recurso popular no século XVIII, mas que certamente a protegia da sociedade profundamente patriarcal da época. Sophia identificava-se como uma jovem mulher de classe alta (o que caracterizava também mulheres feministas historicamente mais reconhecidas, como Mary Astell ou Mary Wollstonecraft), mas alguns argumentavam que poderia tratar-se de um homem. Ao longo das épocas foram ganhando força as teses de a sua verdadeira identidade ser Mary Wortley Montagu ou Sophia Fermor, escritoras e poetas da aristocracia inglesa, mas tal nunca veio a ser comprovado com total certeza. 
Agenda
Festivais

MILímetro

Beato Innovation District 3 Jul 2024  |  14h00

Ver mais eventos

Passatempos

Passatempo

Ganhe convites para a antestreia do filme "Memória"

Em parceria com a Films4You, oferecemos convites duplos para a antestreia do drama emocional protagonizado por Jessica Chastain, "MEMÓRIA", sobre uma assistente social cuja vida muda completamente após um reencontro inesperado com um antigo colega do secundário, revelando segredos do passado e novos caminhos para o futuro.

Visitas
93,703,855