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50 Anos de Abril no Algarve, um livro de Ramiro Santos

Como era o Algarve há 50 anos? Quem foram os principais protagonistas de uma revolução tranquila que mudou o Algarve como nunca tinha acontecido em toda a sua história?

Como têm sido, desde então, as cinco décadas de realizações e sonhos, ilusões e desenganos, alegrias e esperanças frustradas na região? As respostas para estas e outras questões estão no livro 50 Anos de Abril no Algarve que reúne crónicas do jornalista Ramiro Santos, reescritas e enriquecidas por testemunhos e análise histórica que contextualizam os principais factos que marcaram o último meio século no Algarve. Do conturbado período da revolução e pós-revolucionário, passando pela adesão à União Europeia, a ascensão de Cavaco Silva, a troika, a geringonça, a pandemia, 2023 e o futuro. Tudo cabe em 50 Anos de Abril no Algarve, livro que chega à rede livreira nacional com a chancela da Guerra e Paz Editores.

Nas páginas do seu novo livro, 50 Anos de Abril no Algarve, o jornalista algarvio Ramiro Santos dá-nos a conhecer as figuras que lideraram o processo de organização dos partidos políticos no pós-25 de Abril, a assistir à tomada do governo civil de Faro, diz-nos quem esteve por detrás da ascensão política de Cavaco Silva, e leva-nos a saber quais foram os «planos da pólvora» de Álvaro Cunhal.

Nesta viagem pelo Algarve das últimas décadas, o leitor é também convidado a recordar os casos mediáticos que puseram os holofotes na região: os duelos políticos do Verão algarvio e outras histórias, o gangue de Raposinho, o atentado de Montechoro, a última etapa de Joaquim Agostinho e o caso Maddie. Um corridinho de notícias, cuidadosamente analisadas e contextualizadas, em que cabem memórias e testemunhos de figuras com a dimensão humana de Carlos Brito, Teresa Rita Lopes, André Jordan e Margarida Tengarrinha, sem esquecer Joaquim Magalhães, A. Ramos Rosa, Cabrita Neto e Joaquim Vairinhos.

No ano em que se celebra meio século de liberdade em Portugal, o autor convida-nos ainda a revisitar O Dia dos Prodígios, de Lídia Jorge, tomando o caminho da pequena aldeia do barrocal algarvio que viu chegar os soldados de Abril num misto de incredulidade e de espanto, incapazes de entenderem o que se passava à frente dos seus olhos. José Maria, o cantoneiro, disse: «Ninguém se liberta de nada se não se quiser libertar.»

50 Anos de Abril no Algarve
Ramiro Santos
Não-Ficção / História
272 páginas · 15x23 · 17€
Nas livrarias a 6 de fevereiro de 2024

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