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Coplas de coração e alma
Assírio & Alvim publica Poesias Completas, de S. João da Cruz, reformador da Igreja e um dos fundadores da Ordem dos Carmelitas Descalços.
Com tradução, prólogo e notas de José Bento, Poesias Completas reúne toda a obra poética de S. João da Cruz, poeta «humano, humaníssimo, mais humano ainda, em algum sentido essencial, que outros poetas do Siglo de Oro». Numa edição bilingue, revista face à originalmente publicada em 1990 e depois reimpressa em 2008, estas páginas encerram, entre outros versos, «três dos mais belos poemas de língua espanhola e porventura de qualquer língua»: «Cântico Espiritual», «Chama de Amor Viva» e «Noite Escura».
O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 11 de janeiro de 2024.
«Quando reparas em algo,
deixas de lançar-te ao todo.»
SOBRE O LIVRO
Poesias Completas
Reformador dos carmelitas, que a Igreja perseguiu e depois canonizou, S. João da Cruz foi também um poeta maior e figura ímpar da espiritualidade ocidental. A sua arte poética tem ganhado matizes cada vez mais luminosos e intactos, revelando uma extraordinária prática de liberdade: libertou-se da situação de emparedado nos calabouços de Toledo; instituiu uma nova ordem do Carmelo, fundando conventos, e escreveu poesia de uma beleza rara, mística, ecologista, requintadamente erótica e musical.
Ver primeiras páginas
Título: Poesias Completas
Autor: S. João da Cruz
Tradução, prólogo e notas: José Bento
N.º de Páginas: 144
PVP: 15,50€
Coleção: documenta poetica
SOBRE O AUTOR
S. João da Cruz
João de Yepes, mais conhecido pelo seu nome religioso João da Cruz, nasceu em 1542, em Fontiveros (Ávila). De origens humildes e órfão de pai, ingressou no Colégio dos Jesuítas de Medina del Campo, que suportava a educação de jovens pobres, tendo mais tarde frequentado a universidade em Salamanca. Ordenado em 1567, no ano seguinte é já um dos frades fundadores da Ordem dos Carmelitas Descalços. Devido às reformas propostas por esta nova ordem, acaba preso e torturado, até que S. Teresa de Ávila intercede por si junto do rei Filipe II. Permanece, nos dias de hoje, como uma figura ímpar na poesia espanhola, louvado pelo forte hermetismo simbólico na sua obra, propondo uma experiência profundamente mística na procura da união perfeita com Deus. Morreu em Úbeda, em 1591.