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Prémio de Conto Camilo Castelo Branco alargado aos PALOP
O Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, organizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Fanmalicão e pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) foi alargado aos autores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
O Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, organizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Fanmalicão e pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) foi alargado aos autores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Na sua última reunião, realizada esta semana, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou, por unanimidade, a respectiva alteração ao regulamento do concurso, instituído em 1991 pela autarquia famalicense e pela Associação Portuguesa de Escritores.
O Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco tem vindo a consolidar um enorme prestígio no conjunto dos prémios literários atribuídos em Portugal, assumindo uma inegável importância na promoção e divulgação da obra e da figura de Camilo Castelo Branco – cuja casa-museu está localizada em Seide S. MIguel, no concelho de Vila Nova de Famalicão – e um papel inestimável na valorização da língua e da cultura portuguesa.
A galeria de premiados integra os nomes de Mário de Carvalho, Teresa Veiga, Maria Isabel Barreno, Maria Velho Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miranda, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria, José Eduardo Agualusa, José Viale Moutinho, António Mega Ferreira, Teolinda Gersão e Urbano Tavares Rodrigues.
O desafio para o alargamento do galardão havia sido lançado pelo director da Casa-Museu Camilo Castelo Branco, Aníbal Pinto de Castro, aquando a cerimónia de entrega do galardão a Urbano Tavares Rodrigues, em Julho de 2004, pela sua obra "A Estação Dourada", editada em 2003, tendo sido de imediato secundado pelo presidente da APE, José Manuel Mendes, e pelo Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Armindo Costa, que não esconderam o seu entusiasmo pela ideia avançada.
Recorde-se que o valor monetário do prémio é de cinco mil euros, que se destinam a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro em primeira edição no ano anterior ao da sua entrega.