Por entre a confusão dos últimos funerais – do Papa, de Rainier de Mónaco – e casamentos “reais”, desapareceu um dos mais importantes escritores americanos. Na verdade, Saul Bellow nasceu em 1915, no Canadá, em Lachine, nos arredores de Montreal mas fixou-se em Chicago, onde estudou antropologia e sociologia. Serviu na marinha americana durante a IIª Guerra Mundial e publicou a sua primeira obra, “Dangling Man” em 1944, influenciado pela leitura de Dostoievski. Foi agraciado com vários prémios -  entre outros, o National Book Award com The Adventures of Augie March (1954), o Pulitzer com Humboldt's Gift (1975), o International Literary Prize com “Herzog” (1965) e o Nobel, em 1976 – escreveu para várias publicações, ensinou em Universidades e viajou. Em 1993 fixou-se em Boston, onde morreu. Teve três filhos dos seus primeiros quatro casamentos e uma filha, da última mulher, em 1999. Principais influências: Nietzsche, a psicanálise – conflitos edipianos – cultura popular e a herança cultural russo-judaica.