"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Navegando por estes mares acima

Porto Editora publica O Primeiro Barco , dando assim continuidade ao diálogo com a infância presente noutras histórias com assinatura de José Saramago. 

Publicado originalmente em Cadernos de Lanzarote – Diário IV, dois anos antes de José Saramago ter sido agraciado com o prémio Nobel, O Primeiro Barco é um hino à contemplação dos ritmos da Natureza – «as ondas apenas sussurrando sob o voo das gaivotas» –, mas também um elogio à coragem, ao dom da invenção e à aventura do conhecimento. Com magníficas ilustrações de Amanda Mijangos, esta é uma história belíssima e inspiradora, que reflete toda a generosidade e mestria do autor.
O livro já se encontra disponível online e nas livrarias.

SOBRE O LIVRO

O Primeiro Barco
«O mar é o universo perto de nós.»
A 3 de Outubro de 1996, a pedido de uns amigos que querem publicar uma coleção de livros sobre o mar, José Saramago ensaia no quarto dos seus Cadernos de Lanzarote o prefácio da reedição de José, de Armando Palacio Valdés: a história de um homem que, antes de se lançar pela primeira vez ao mar, no primeiro barco, reflete sobre a imensidão azul à sua frente.

Ver primeiras páginas  

Título: O Primeiro Barco
Autores: José Saramago
Ilustrações: Amanda Mijangos
Páginas: 32
PVP: 14,40€ 

SOBRE O AUTOR

José Saramago
Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.» Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte. No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário. Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis. Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias. No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo. No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa. José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998. 

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