«Quero fazer-te notar uma coisa: muitos, hoje, sabem o teu nome, mas não te chamam pelo nome. Com efeito, o teu nome é conhecido, aparece nas redes sociais, é processado por algoritmos que lhe associam gostos e preferências. Mas tudo isso não interpela a tua singularidade, mas a tua utilidade para pesquisas de mercado», disse o papa Francisco aos jovens nas recentes Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa. Independentemente da idade, enquanto utilizador nunca sentiu que, no fabuloso mundo virtual, «aqui há gato»? É precisamente para isso que nos alerta Jaron Lanier, «o pai» da realidade virtual, no seu novo livro. Dez Argumentos para Apagar já as Contas nas Redes Sociais prova a influência que esta nova forma de nos relacionarmos com os outros e com aquilo que nos rodeia está a ter na transformação do mundo num lugar sombrio e demente.

O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 4 de outubro de 2023.

Livre-arbítrio, ciberbullying, fake news, manipulação económica, apatia, voyeurismo, assédio, adição e frivolidade são alguns dos perigos apontados pelo autor e dos quais devemos ter plena consciência. A presente obra ensina-nos a sermos como os gatos: a manter a autonomia num mundo em que estamos sob constante vigilância.

SOBRE O LIVRO

Dez Argumentos para Apagar já as Contas nas Redes Sociais
Como era a nossa vida antes das redes sociais? Seremos atualmente capazes de viver sem elas? E se alguém dissesse que, a bem da nossa sobrevivência, devíamos apagá-las a todas JÁ, quem o faria? Em Dez Argumentos para Apagar já as Contas nas Redes Sociais, Jaron Lanier, um insider que continua a agir como a voz da consciência do sistema do qual foi um dos pioneiros, oferece-nos dez poderosas explicações para a necessidade urgente de todos nós deixarmos essas perigosas plataformas online. Num crescendo argumentativo bem construído e fundamentado, Lanier demonstra como as redes sociais trazem à tona o que há de pior nos seres humanos e, com o acordo tácito de milhares de utilizadores ignorantes, nos enganam com ilusões de popularidade e sucesso, distorcendo a noção de verdade, desligando-nos dos outros mesmo quando estamos mais «conectados» do que nunca, tudo para nos roubarem o nosso livre-arbítrio, bombardeando-nos com anúncios direcionados. Num mundo onde estamos sob a vigilância e a estimulação contínuas de algoritmos geridos por algumas das corporações mais poderosas da história da humanidade, que ganham dinheiro a manipular o nosso comportamento, como reconhecer esses perigos? Sem que a exposição da malevolência que governa os modelos de negócios das redes sociais na atualidade o impeça de continuar otimista em relação à tecnologia, Lanier aponta um cenário humanista para o futuro das redes sociais, tendo como valor supremo o bem-estar e o progresso equilibrado do homem.

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Título: Dez Argumentos para Apagar já as Contas nas Redes Sociais
Autor: Jaron Lanier
Tradução: José Remelhe
Páginas 160
PVP: 16,65€  

CRÍTICAS 

«Mistura sabedoria profética com uma simplicidade prática… Leitura essencial.»
The New York Times

«O título diz tudo. […] Lanier defende a desvinculação das redes sociais, que promovem o vício […] e, na maioria das vezes, nos fazem sentir pior e com mais medo uns dos outros e do mundo.»
Kirkus Reviews

«Lanier mostra o valor tático de apelar à consciência individual. Face aos seus argumentos sérios, senti uma intensa vergonha pela minha própria presença no Facebook. Atendendo ao seu apelo, apaguei a minha conta.»
The New York Times

«É um dos livros mais otimistas que já li sobre a Internet, porque ousa ter esperança. Profundamente cético em relação ao modelo de negócios que sustenta as redes sociais, Lanier demonstra como estas nos tornaram não consumidores, mas produtos, e que todas as nossas conexões são monitorizadas por terceiros, desconhecidos que recolhem os nossos dados, supervisionam as nossas formas de comunicação e manipulam o nosso comportamento. […] Uma leitura incrivelmente prazerosa e indispensável.»
Zadie Smith, autora de Sinta-se Livre

SOBRE O AUTOR

Jaron Lanier
Nascido em Nova Iorque em 1960, é um moderno «homem do Renascimento»: aos 14 anos, ingressou na universidade para estudar matemática, o que acabaria por levá-lo à programação. Em paralelo, desenvolveu um interesse pela arte, e tornou-se músico, multi-instrumentista e artista gráfico. Considerado o «pai» da Realidade Virtual, concebeu, nos anos 1980, os primeiros produtos comerciais de RV, entre os quais se incluem protótipos de aplicações fundamentais, tais como simulações cirúrgicas. Simultaneamente, é um defensor apaixonado de políticas económicas humanistas sustentáveis em contexto digital, e da liberdade do ser humano.