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Uma defesa da paz em tempos de guerra
Castélio contra Calvino é o novo título do austríaco Stefan Zweig no catálogo da Assírio & Alvim.
O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 21 de setembro de 2023.
«[…] os verdadeiros heróis da humanidade não são os que edificam os seus reinos efémeros sobre milhões de sepulturas e existências destroçadas, mas sim, precisamente, aqueles que, opositores da violência, a ela sucumbem […].»
Stefan Zweig
SOBRE O LIVRO
Castélio contra Calvino
Um livro fascinante sobre o objetor de consciência Sebastião Castélio, que se interpôs no caminho de João Calvino e na sua tentativa de educar os cidadãos de Genebra pela lei da forca. Partindo das lutas entre protestantes no século XVI, Stefan Zweig reflete sobre os perigos dos nacionalismos e o terror desencadeado por um homem só. Nas palavras da tradutora, Sara Seruya, este é um «grande ensaio contra o fanatismo e o totalitarismo, escrito em 1936, que relata episódios sangrentos relacionados com lutas intestinas entre facções dos adeptos da Reforma protestante desencadeada por Martinho Lutero».
Ver primeiras páginas
Título: Castélio contra Calvino
Autor: Stefan Zweig
Tradução: Sara Seruya com a colaboração de Teresa Seruya
N.º de Páginas: 224
PVP: 16,65€
Coleção: testemunhos
SOBRE O AUTOR
Stefan Zweig
Nasceu a 28 de novembro de 1881 em Viena e é um dos mais importantes autores europeus da primeira metade do século xx. Dedicou-se a quase todas as atividades literárias: foi poeta, ensaísta, dramaturgo, novelista, contista, historiador e biógrafo. De ascendência judaica, empreendeu em 1934 um exílio voluntário da Áustria, então sob domínio do regime fascista de Dollfuss (austrofascismo), e viveu na Inglaterra, nos Estados Unidos da América e no Brasil, onde viria a morrer em 1942. Da sua extensa obra, destacam-se as novelas Amok (1922) e Confusão de Sentimentos (1927), a biografia Magalhães, o Homem e o seu Feito (1938), o ensaio Brasil, País do Futuro (1941) e a autobiografia O Mundo de Ontem (1942). Novela de Xadrez foi a sua obra derradeira, concluída pouco antes do seu suicídio, a 22 de fevereiro de 1942.