«Num momento em que nos aproximamos do cinquentenário da Revolução do 25 de Abril, momento fundacional da nossa democracia, espero que estas reflexões sobre a qualidade do sistema político e sobre a nossa integração europeia possam ser úteis, sobretudo para os mais jovens. É essencialmente com o seu futuro que estou preocupado. Quanto mais esclarecidos e exigentes forem os jovens, melhores garantias temos de regeneração política e de progresso económico e social do País», frisa Aníbal Cavaco Silva no prefácio da obra O Primeiro-Ministro e a Arte de Governar.

O livro já se encontra em pré-venda,

Dividida em três partes, a presente edição apresenta no seu primeiro segmento a análise sobre o que deve ser o comportamento do Primeiro-Ministro em Portugal para que o Governo a que preside tenha sucesso. «A Escolha dos Ministros», «As Remodelações Ministeriais», «A Palavra Pública e a Atitude do Primeiro-Ministro» e «O Relacionamento do Primeiro-Ministro com o Presidente da República» são alguns dos dez capítulos. A este ensaio normativo a partir das efetivas competências atribuídas pela Constituição da República ao chefe do executivo segue-se uma parte dedicada à União Europeia: um conjunto de textos sobre a relação de Portugal com este organismo, as suas origens e fundamentos, bem como os momentos-chave da sua história. O livro encerra com um bloco de «Crónicas da Política Portuguesa», artigos e intervenções públicas assinados entre 2021 e 2022.

SOBRE O LIVRO
Título: O Primeiro-Ministro e a Arte de Governar
Autor: Aníbal Cavaco Silva
Páginas: 228
PVP: 17,75€

SOBRE O AUTOR

Aníbal Cavaco Silva
É licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISEG) e doutorado em Economia pela Universidade de York (Inglaterra). Foi investigador da Fundação Calouste Gulbenkian, Diretor do Departamento de Estatística e Estudos Económicos do Banco de Portugal, Presidente do Conselho Nacional do Plano e professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade Católica Portuguesa. Aderiu ao Partido Social Democrata (PSD) em 1974 e foi Ministro das Finanças e do Plano do Governo da Aliança Democrática, presidido por Francisco Sá Carneiro. Em maio de 1985, foi eleito presidente da Comissão Política do PSD e, em outubro seguinte, o partido venceu as eleições legislativas. Sob a sua direção, o PSD obteve nas eleições legislativas de 1987 a maioria absoluta dos votos – resultado que repetiu nas eleições de 1991 – um facto inédito na democracia portuguesa. Foi nomeado Primeiro-Ministro em novembro de 1985, funções que desempenhou durante dez anos, e exerceu o cargo de Presidente da República no período de 2006-2016.