Coproduzido em Portugal pela produtora Oublaum Filmes (que no ano passado estreou os filmes em Berlim TERRA QUE MARCA e ÁGUAS DO PASTAZA) e financiado pelo ICA, e financiado pelo ICA, a longa-metragem é também uma produção com a Argentina, Brasil e Países Baixos.

Esta é a segunda longa-metragem do realizador argentino Eduardo Williams, filmada com tecnologia 360º, em três países diferentes, Sri Lanka, Peru e Taiwan e que conta com a participação de atores locais não-profissionais. O filme mostra de forma fantasiosa e criativa o quotidiano de diferentes grupos de amigos que deambulam por um mundo chuvoso, ventoso e escuro, a tentar afastar-se de seus empregos deprimentes e a perambular em direção ao mistério de novas possibilidades.

O realizador Eduardo Williams tem trabalhado no cinema e nas artes visuais, tendo recebido o prémio Pardo d’Oro de Melhor Filme da Competição Cineasti del Presenti no mesmo Festival de Locarno em 2016, com a sua primeira longa-metragem, EL AUGE DEL HUMANO. O seu trabalho foi mostrado em festivais como a Quinzena dos Realizadores e Cinéfondation de Cannes, a Berlinale, Toronto ou San Sebastian.

Os seus filmes têm sido exibidos regularmente em Portugal, tendo já ganho uma menção honrosa no festival IndieLisboa com a curta EL RUIDO DE LAS ESTRELLAS ME ATURDE em 2013 e o prémio de Melhor Curta-Metragem no Doclisboa com TÔI QUÊN RO! em 2014.