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Jorge Baptista da Silva canta Carlos Baleia

Existe por parte do autor das letras, Carlos Baleia, alguma preferência pela junção de temas que possam dar origem
a edições discográficas integrais.

“Jorge Baptista da Silva canta Carlos Baleia” seguiu essa linha de exclusividade na autoria das letras que foram sendo entregues a diversos compositores que, em diversos estilos e apetências musicais, melhor servissem o objetivo pretendido. Objetivo esse consubstanciado numa diversidade preconcebida, que apelasse ao interesse de variados tipos de ouvintes e onde a qualidade fosse meta. E, por tal razão, se encontram no disco, genuínos fados tradicionais, fados com refrão e baladas, temas com a sentimentalidade própria da expressão fadista, temas divertidos e aligeirados, temas onde Lisboa é mote e inspiração e um ou dois temas mais sérios que refletem pensamentos sobre o que somos na Vida. Para este fim contou-se com a inestimável cooperação de compositores talentosos, nomeadamente Nuno Nazareth Fernandes, Daniel Gouveia, João Machado, Fernando Silva, Hugo Afonso e Marco Oliveira que deram aos quinze temas do disco uma adequada e, quiçá brilhante, valorização às palavras antecipadamente escritas. E assim se chegou aos importantes elementos complementares sem os quais o disco não existiria: Intérprete, Músicos e Estúdio. Quanto ao intérprete foi fácil. Carlos Baleia encontrou-se com Jorge Baptista da Silva e ambos sentiram que se iriam sentir bem neste projeto: por serem ambos exigentes, meticulosos e gostarem mutuamente do que cada um tinha a dar. Com os músicos repetiu-se essa dose de reciprocidade e admiração. Hugo Afonso na guitarra portuguesa Nelson Aleixo como viola, à qual Fernando Silva e Carlos Macieira se juntaram, constituindo uma quadra de músicos verdadeiramente notável, conforme o disco testemunha.

O estúdio do Jorge Fonseca, pequeno em dimensão, grande em qualidade, foi a escolha acertada onde o saber técnico e o conhecimento de fado de Carlos Almeida foram selo de garantia. E assim se concebeu, preparou e executou o que todas as pessoas mencionadas, ambicionavam, o CD “Jorge Baptista da Silva canta Carlos Baleia”.

Do CD “No melhor piano cai o Fado” José Barata Moura diz “Jorge Baptista da Silva, timbrada e límpida voz...” Nuno Nazareth Fernandes “...Depois a voz de Jorge Baptista da Silva, em nada ajuda a classificar este disco já que é inclassificável dentro dos padrões estereotipados do fado. É genuinamente fadista mas sem que o consigamos enquadrar num género determinado predefinido tal a diversidade da sua voz...” José Fanha “Jorge Baptista da Silva com a sua voz educadíssima, veste a alma das ruas de Lisboa...”. Nuno Gomes dos Santos “...a voz que nos aconchega na sua forma de nobreza e respeito por cada palavra e pela melodia”. 

No CD “Fados, Tangos & Boleros”, Vítor de Sousa diz “Jorge Baptista da Silva, dono de uma voz privilegiada, em todos os registos”. 

Do CD “Nella Fantasia” Helena Ramos diz “A música é a forma artística de expressão por excelência dos espíritos sábios. Com a voz de Jorge Baptista da Silva se engrandece a alma, se simplifica e se enche de cor a vida, se sossegam as ansiedades e as dúvidas! É assim que me sinto envolvida em Nella Fantasia”. Diz Eládio Clímaco “... ouvir neste disco a voz de Jorge Baptista da Silva e o meu encanto de alma entra de facto no “reino da fantasia””. 

CD Íntimo - Diz Nicola di Bari “... Jorge Baptista da Silva sei straordinario, hai cantato benissimo, com sentimento e passione. ... Grazie di cuore”.

Chegando a este disco Jorge Baptista da Silva canta Carlos Baleia diz Nuno Siqueira “Jorge Baptista da Silva, cantador multifacetado, tem a particularidade de, quando canta Fado, ser um grande fadista”. Diz José Gonzalez “... afinal o que mais se pode esperar de um disco quando se junta um grande poeta a um grande cantor como Jorge Baptista da Silva? ... não falta nada, oiçam, como eu, com enorme agrado este maravilhoso disco muito bem tocado, muito bem cantado. Parabéns a todos”. Tiago Torres da Silva diz “Jorge Baptista da Silva ... habita-o uma bondade que ele consegue trazer para o canto, para o Fado. E nós sabemos que o Fado e a bondade não se querem lá muito, mas no caso do Jorge, a bondade é tão verdadeira que se torna Fado”. 


 

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