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Trilho dos Gaios pretende valorizar património natural e cultural de Tábua
O Trilho dos Gaios - Um Percurso com História, que abre hoje ao público, vai valorizar o património natural e cultural de Tábua, no distrito de Coimbra, constituindo-se como mais uma “oferta turística” no concelho.
O projeto de beneficiação do trilho integrou a requalificação e marcação de um percurso pedestre e ciclável, com uma extensão de 17,3 quilómetros, entre a vila de Tábua e Vila Nova de Oliveirinha, ao longo das margens do rio Cavalos.
A ideia passa por “valorizar não só o património natural do concelho, como criar mais um percurso”, já que, além deste trilho, há ainda mais três rotas, denominadas PR1 TBU, PR2 TBU e PR3 TBU, disse hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz.
O Trilho dos Gaios - Um Percurso com História (PR4 TBU) passa por vários pontos de interesse, como, por exemplo, a Igreja Matriz de Tábua, a Capela do Senhor dos Milagres, a Capela dos Seixos Alvos, o Passadiços Vale de Gaios ou o rio que 'desaparece'.
Além do património natural, dos cheiros e da paisagem, o visitante pode desfrutar do património cultural, visto que o percurso inclui a Ponte Romana de Sumes ou a bica das águas sulfurosas.
Outro dos pontos de interesse é o miradouro Pedra do Rei, a Igreja Paroquial de Vila Nova de Oliveirinha e a Capela de São João.
“Tábua ganha mais uma oferta turística de excelência para que efetivamente o turista, quando vier a Tábua possa usufruir” dessa oferta, sustentou o autarca.
De acordo com a autarquia, na rota PR1- Caminho do Xisto de Midões, de 13 quilómetros, é possível observar “paisagens com a Serra da Estrela em pano de fundo, e, como estamos no planalto beirão e no coração das beiras, também as serras do Caramulo e da Lousã estão quase sempre ao alcance do olhar”.
O pelourinho do Coito de Midões, a Igreja de Midões, o Palácio de Midões e os moinhos de água são alguns dos pontos de interesse desta rota.
No PR2 – Caminho do Xisto de Sevilha, os visitantes podem usufruir, no decurso de 12 quilómetros, de paisagens ao longo das margens do rio Cavalos e do rio Mondego, com cascatas e quedas de água.
“Os aglomerados de pedras graníticas surgem várias vezes neste percurso, criando grutas e ótimos abrigos para os pastores, sendo a Pedra da Sé o melhor exemplo desta expressão da natureza”, acrescenta a Câmara Municipal.
Já o PR3 – Rotas das Pontes tem uma extensão de 14 quilómetros e permite a descoberta do património natural e cultual da região, com a presença do granito e dos seus cursos de água, entre os quais o rio cavalos.
Segundo a Câmara Municipal, a intervenção, que envolveu um investimento de cerca de 245 mil euros, foi financiada pelo programa Centro 2020.
Ricardo Cruz adiantou que a intenção é, a partir de agora, criar iniciativas para potenciar este produto turístico.
Fonte: Lusa | 21 de junho de 2023