"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Isabel Allende sabe que "O vento conhece o meu nome"

Uma nova história arrebatadora da autora bestseller, publicada pela Porto Editora. 

Depois de títulos como Violeta ou Mulheres da minha alma, a autora bestseller do New York Times continua a dar mostras da sua capacidade de se reinventar a cada livro, oferecendo aos leitores uma história profunda e de uma sensibilidade extrema, que desta vez se situa na contemporaneidade, desde a infame Noite de Cristal na Alemanha nazi até aos dias de hoje nos EUA, por altura da controversa política de imigração implementada por Donald Trump. Em ambos os casos, as consequências para o comum dos mortais foram devastadoras, com milhares de famílias separadas e destruídas.

De forma magistral, Isabel Allende entrelaça as histórias de duas crianças vítimas das consequências da guerra e da migração forçada. Separadas por 8 décadas, estas linhas narrativas acabam por se encontrar, constatando que todas as vidas estão interligadas.

O vento conhece o meu nome é um romance que, seguindo a tradição da autora, permanecerá com os leitores muito depois da última página, levando-os a acreditar que, mesmo perante as maiores adversidades, têm em si as maiores armas para mudar o mundo e o próprio destino – a bondade e a capacidade de sonhar.

 

SOBRE O LIVRO
O vento conhece o meu nome

Viena, 1938. Samuel Adler tem apenas 5 anos quando o pai desaparece, na infame Noite de Cristal – a noite em que a sua família perde tudo. Procurando garantir a segurança do filho, a mãe consegue-lhe lugar num comboio que transporta crianças judias para fora do país, agora ocupado pelo regime nazi. Samuel embarca sozinho, deixando a família para trás, tendo o seu violino como única companhia.
Arizona, 2019. Anita Díaz e a mãe tentam entrar nos EUA, fugindo à violência que reina no seu país, El Salvador. No entanto, são separadas na fronteira, ao abrigo de uma nova lei que regulamenta a imigração, forçando à separação das famílias. A mãe desaparece sem deixar rasto, e Anita é colocada em sombrias instituições de acolhimento. O caso desperta a atenção de Selena Durán, uma californiana de ascendência latina, e de Frank Angileri, um promissor advogado, que tudo farão para reunir de novo mãe e filha. Juntos, vão conhecer de perto a violência que muitas mulheres sofrem em silêncio, sem que dela consigam escapar.
Entrelaçando passado e presente, O vento conhece o meu nome conta-nos a história destas duas personagens inesquecíveis, ambas em busca da família e de um lar. É uma sentida homenagem aos sacrifícios que fazemos em nome dos filhos e uma carta de amor às crianças que sobrevivem a perigos inimagináveis – sem nunca deixarem de sonhar.

Ver primeiras páginas  

Título: O vento conhece o meu nome
Autora: Isabel Allende
Tradução: Carla Ribeiro
Páginas: 272
PVP: 18,85€  

SOBRE A AUTORA

Isabel Allende
Nasceu em 1942, no Peru. Passou a primeira infância no Chile e viveu em vários lugares na adolescência e juventude. Depois do golpe militar de 1973 no Chile, exilou-se na Venezuela e, desde 1987, vive como imigrante na Califórnia. Define-se como “eterna estrangeira”.
Iniciou a carreira de jornalista, no Chile e na Venezuela.

Em 1982, o seu primeiro romance, A casa dos espíritos, transformou-se num dos míticos livros da literatura latino-americana. A este romance seguiram-se muitos outros, alcançando sucesso internacional. A sua obra foi traduzida em 40 línguas e vendeu mais de 75 milhões de exemplares, sendo a escritora mais lida em língua espanhola.

Recebeu mais de 60 prémios internacionais, entre os quais o Prémio Nacional de Literatura do Chile, em 2010, o Prémio Hans Christian Andersen, na Dinamarca, em 2012, pela sua trilogia As memórias da águia e do jaguar, e a Medalha da Liberdade, nos Estados Unidos, a mais alta distinção civil, em 2014.

Em 2018, Isabel Allende tornou-se a primeira escritora de língua espanhola premiada com a medalha de honra do National Book Award, nos Estados Unidos, pelo seu enorme contributo para o mundo das letras. 
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