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Pela primeira vez em Portugal a edição do mais célebre livro de guerra de Ernst Jünger
Em Tempestades de Aço, um dos grandes livros do século xx e, na opinião de André Gide, o «mais belo livro de guerra que alguma vez li», Ernst Jünger evoca, sem condescendência, os aterradores combates da Primeira Guerra Mundial em que participou, enquanto tenente do exército alemão.
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Uma capela tão realista como perfeita, a obra, que combina o melhor da ficção com as notas retiradas dos diários do autor, tornou-se, ao longo dos últimos cem anos, numa referência absoluta da literatura de guerra, mas tardava em ser traduzida e publicada em Portugal. Lacuna que agora a Guerra e Paz colmata, em parceria com a Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus. Tempestades de Aço estará disponível na rede livreira nacional, numa tradução de Maria José Segismundo dos Santos que integra a coleção «Os Livros Não se Rendem».
Nas páginas de Tempestades de Aço, somos levados por Ernst Jünger, um dos grandes nomes da literatura alemã, a entrar nas trincheiras, a tombar nos buracos dos morteiros e a ensurdecer com a infatigável artilharia. Somos levados a reviver, a partir de um cruel e desassombrado relato, os aterradores combates que Jünger e os demais soldados viveram na Frente Ocidental, de Janeiro de 1915 a Agosto de 1918.
Muito mais do que um livro de guerra, este é, segundo Margaret Atwood, «o derradeiro relato da Primeira Guerra Mundial do ponto de vista alemão», distinguindo-se pela sua chocante violência: a guerra surge como coisa objetiva, independente de qualquer inimizade pessoal, um território de total apagamento do ego. Esta não é uma incursão social ou política: o mergulho de Jünger é pura metafísica. «A coisa estranha é que as avezinhas na floresta pareciam imperturbáveis pela miríade de explosões; estavam tranquilamente pousadas na ramagem despedaçada, por cima das espessas nuvens de fumo. Nos curtos intervalos do tiroteio, podíamos ouvi-las cantar alegre ou ardentemente, como se inspiradas ou até encorajadas pelo aterrador barulho de todos os lados.»
Um grande inédito na edição em Portugal, Tempestades de Aço chega à rede livreira nacional, numa tradução de Maria José Segismundo dos Santos, com o selo «Os Livros Não se Rendem», coleção da Guerra e Paz Editores apoiada pela Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus e que reúne grandes ensaios da história, filosofia e economia nunca antes publicados em Portugal.
Recentemente inaugurada por duas traduções inéditas, de O Crisântemo e a Espada: Padrões da Cultura Japonesa, de Ruth Benedict, e Os Últimos Dias de Hitler, de Hugh Trevor-Roper, conta já com Arrogância Fatal – Os Erros do Socialismo, de Friedrich A. Hayek, Esperança e Medo – Dois Conceitos de Liberdade, de Isaiah Berlin, A Destruição do Espírito Americano, de Allan Bloom, e A Pluralidade dos Mundos, de Thomas S. Kuhn, sendo uma coleção que tem como um dos pontos de honra a oferta de 300 exemplares de cada um dos títulos publicados à rede pública de bibliotecas.
Os Livros Não se Rendem
Tempestades de Aço
Ernst Jünger
Ficção / Literatura
280 páginas · 15x23 · 17 €