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Nova colecção “Cadernos de Viagem” - Descobrir a Síria em aguarelas

É apresentado ao público no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa, quinta-feira 2 de Dezembro, o primeiro volume da mais recente colecção da Editora O Contador de Histórias

Nova colecção “Cadernos de Viagem” ... Descobrir a Síria em aguarelas. É apresentado ao público no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa, quinta-feira 2 de Dezembro, o primeiro volume da mais recente colecção da Editora O Contador de Histórias: “Impressões de Viagem – Síria”, de Leonor Janeiro, dá início a uma incursão pela literatura de viagem, numa colecção intitulada precisamente “Cadernos de Viagem”.

Este primeiro volume, em edição bilingue (português/inglês), profusamente ilustrado a aguarela, é a primeira obra da arquitecta Leonor Janeiro, resultando do seu interesse pela região e das viagens ali realizadas, no âmbito do Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia. Assinando texto e ilustrações, a autora apresenta um país para muitos quase desconhecido, mas extremamente rico em história e património natural e construído.

“Impressões de Viagem – Síria” torna-se assim uma excelente opção para quem pretende um primeiro contacto com aquela realidade e um agradável guia (alternativo) de viagem. António Sérgio Pessoa, que assina a nota de abertura do livro, compara os arqueólogos numa visita à Síria a crianças na Eurodisney: “Para onde se virem há ruínas, vestígios, mais ou menos famosos, alguns ainda quase inexplorados, outros que se conhecem apenas da bibliografia, de fotografias, sítios e pormenores que se quer conhecer em directo, se possível averiguar com tempo nos seus pormenores, nalguns dos seus segredos esquecidos.

É impossível não sentir o apelo de mexer, de pegar na pedra abandonada, de registar na memória pormenores que os compêndios esquecem. A Leonor não é arqueóloga, nem especialista em História antiga e assim não foram razões profissionais que a levaram à visita, mas o gosto intrínseco do saber, a saudável curiosidade geral, assumindo o tema em estudo como um aliciante motivo de pesquisa pré e post viagem. Cada observação, cada descrição, é assim um misto de impressão do turista comum, com sucintas explicações de erudito, que situam essas impressões não só no contexto sócio-cultural da Síria de hoje, como também no das civilizações passadas que originaram as ruínas e vestígios descritos. O passado e o presente enformam e informam o “clima” do sítio, que a Leonor procura descrever pelas suas impressões de viagem, registadas por escrito e por figuras. A Leonor é, profissionalmente, arquitecta. Tal dá-lhe uma capacidade especial de entender os espaços, a relação de volumes e das formas edificadas, de relacioná-las com as formas do seu uso, da aplicação dos materiais e das técnicas tradicionais de construção, de evidenciar as diferenças e as semelhanças com Portugal “

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