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"POPULAR", de Sara Inês Gigante, vence 6.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço

O anúncio foi feito no dia em que As três irmãs, de Tita Maravilha, projeto vencedor da anterior edição da bolsa, se estreia n’O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo.

© DR

POPULAR, de Sara Inês Gigante, é o projeto vencedor da 6.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma iniciativa promovida pelo Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), o Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), e o Teatro Viriato (Viseu), com o objetivo de apoiar a produção de espetáculos de jovens artistas e companhias emergentes.

Criadora e atriz, Sara Inês Gigante nasceu em 1994 em Viana do Castelo. Formou-se na ACE - Teatro do Bolhão, no Porto, e licenciou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, no ramo de Atores. Trabalhou com Jorge Silva Melo/Artistas Unidos, Alex Cassal, Gustavo Ciríaco, Pedro Gil, Catarina Requeijo, Tiago Guedes, Raquel Castro, Bruno Bravo, entre outros. Em 2021 estreou-se como criadora, com o espetáculo YOLO, e em 2022 apresentou uma nova criação, Massa Mãe, em digressão pelo país.

POPULAR será um espetáculo-desafio, que parte da autoficção de que a criadora e intérprete pretende ser uma Artista Popular, com o que de múltiplo esta expressão pode ter. Ancorado entre a ficção e a realidade, o espetáculo pretende criar um discurso que nos leve a questionar também sobre outros conceitos que pertencem à mesma família léxica da palavra Popular, como popularidade, pop e populismo.

Com criação e interpretação de Sara Inês Gigante, POPULAR contará com apoio à criação e pesquisa de Maria Luís Cardoso, sonoplastia de FOQUE, cenografia de F. Ribeiro e desenho de luz de Manuel Abrantes.

O prémio para o projeto vencedor da Bolsa Amélia Rey Colaço traduz-se na atribuição de um valor pecuniário de 24.000€, para além do acesso a várias residências artísticas e da possibilidade de apresentar o espetáculo nos quatro teatros parceiros. Nesta que é a 6.ª edição da Bolsa, foram recebidas 43 candidaturas, que foram submetidas à apreciação de um júri, que selecionou o projeto vencedor. Fizeram parte do júri: Pedro Penim (Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II), Pedro Barreiro (Diretor Artístico d’O Espaço do Tempo), Rui Torrinha (Programador Artístico do Centro Cultural Vila Flor) e Henrique Amoedo (Diretor Artístico do Teatro Viriato).

Criada em 2018, em homenagem à atriz e encenadora Amélia Rey Colaço, pelo seu importante papel na História do Teatro Português, a Bolsa Amélia Rey Colaço, atribuída anualmente, visa apoiar jovens artistas e companhias emergentes, contribuindo para um aumento do seu acesso a meios de produção fundamentais e a espaço de pesquisa, permitindo-lhes com isso consolidar o seu corpo de trabalho.

Em cinco anos consecutivos, a Bolsa Amélia Rey Colaço apoiou já a criação de cinco espetáculos de jovens artistas: Parlamento Elefante, de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça (2018), Aurora Negra, de Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema (2019), Ainda estou aqui, de Tiago Lima (2020), Another Rose, de Sofia Santos Silva, e As Três Irmãs, de Tita Maravilha (2022), que se estreia hoje, dia 12 de maio, n’O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, seguindo depois em digressão pelos restantes teatros parceiros do projeto.

Mais informações sobre a Bolsa Amélia Rey Colaço e o projeto vencedor aqui.

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