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Rui Zink narra a extraordinária aventura d’O Anibaleitor
Uma história sobre o poder dos sonhos, da imaginação e da leitura.
Todos conhecem um adolescente que, tal como o protagonista deste livro, não gosta de ler, mas nem todos os adolescentes têm a oportunidade de embarcar num barco de piratas em busca de uma besta feroz que, afinal, se revela simpática, divertida e devoradora de livros. Inspirado na lenda de Xerazade, e com medo de acabar devorado, o jovem começa a ler todos os livros sugeridos pelo Anibaleitor, que procura um amigo com quem os comentar e discutir.
As leituras não o ensinaram a sobreviver numa caverna com um monstro como única companhia, mas, mais do que manter-se vivo, permitiram-lhe descobrir que o mundo é um lugar muito diferente, e até mais estimulante do que lhe era possível perceber até então. O Anibaleitor não é um livro gigante, é até de leitura rápida, não ameaça devorar ninguém, mas também precisa da companhia de leitores e, nas palavras de Rui Zink, ajuda, tal como todos os livros, a lidar com a vida: “não os leio como manual de instruções, não é para isso que servem, creio que funcionam mais como bermas numa estrada: iluminam o caminho, sem nos obrigar a seguir por aquele caminho”.
SOBRE O LIVRO
O Anibaleitor
Com vontade de fugir à rotina e às obrigações do quotidiano, um jovem rebelde embarca acidentalmente numa viagem que se tornará inesquecível. O capitão quer capturar o Anibaleitor, um monstro mítico e feroz.
Porém, quando se encontram, o jovem e Anibaleitor criam uma amizade inesperada, e dão consigo a conversar sobre a estranheza do mundo.
Surpreendido por conhecer um monstro sábio, divertido e devorador de livros, conseguirá o jovem ajudá-lo a escapar à perseguição?
Título: O anibaleitor
Autor: Rui Zink
Páginas: 144
PVP: 13,30€
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SOBRE O AUTOR
Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. Além de escritor e professor na NOVA FCSH, é membro fundador dos Felizes da Fé e da ACA-M. Autor de uma obra diversificada, do romance à banda desenhada, passando pelo ensaio ou literatura infantil, publicou títulos como o Hotel Lusitano (1986), Apocalipse Nau (1996), O Suplente (2000), Manual do Bom Fascista (2019) e O avô tem uma borracha na cabeça (2020).
A sua obra está traduzida em várias línguas, como inglês, alemão, romeno, hebraico ou bengali, e já foi distinguida dentro e fora de Portugal, destacando-se o Prémio do P.E.N. Clube Português de Novelística, pelo romance Dádiva Divina, em 2004, ou o Prémio Utopiales para melhor romance estrangeiro, com a edição francesa de A instalação do medo, em 2017.