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Festival Terras sem Sombra volta à estrada
Vai já na 19.ª edição este Festival que, ano após ano, leva a música, a divulgação do património e a ecologia a vários pontos do Alentejo.
Já em Ferreira do Alentejo, no Lagar da Herdade do Marmelo, teremos o primeiro dos quatro concertos austríacos deste ano, com Johannes Fleischmann (violino) e Sabina Hasanova (piano) a interpretarem o concerto "A Música em Tempos Incertos" no Lagar da Herdade do Marmelo, no próximo sábado, às 21.30.
Como habitualmente acontece nestes fins de semana alentejanos, haverá ainda uma atividade dedicada à divulgação do património cultural da região (no caso, o mobiliário pintado no Museu Municipal) e outra à biodiversidade, que, na manhã de domingo, se debruçará sobre a barragem de Odivelas. O ponto de encontro será a Igreja de Nossa Senhora da Conceição desta localidade.
Ao longo de 2023, seguir-se-ão outros fins de semana temáticos a realizar no Alto e Baixo Alentejo, na planície como no litoral. Ainda em maio (27 e 28), o Terras sem Sombra deslocar-se-á para Castelo de Vide, seguindo-se Mourão (24 e 25 de junho), Beja (9 e 10 de setembro), Santiago do Cacém (23 e 24 de setembro), Odemira (14 e 15 de outubro), Vidigueira (28 e 29 de outubro), Arraiolos (11 e 12 de novembro) e Montemor-o-Novo (9 e 10 de dezembro). Esta 19.ª edição encerrará já bem perto do Natal (a 16 e 17 de dezembro) em Sines, o que justifica a inclusão no programa daquilo que se pode considerar um concerto ao gosto da época em torno de obras de referência do barroco polaco.
"Espaço de criatividade e independência", como frisou José António Falcão, o Terras sem Sombra, à imagem do que acontece com outros pequenos festivais consagrados às artes, conta mais com os apoios de uma pequena comunidade empolgada do que com os apoios e financiamentos públicos. Uma pequena comunidade que vai desde os voluntários que colaboram na logística do projeto aos diplomatas estrangeiros envolvidos. Como frisou, na sessão desta 4.ª feira, o embaixador da Áustria, Christoph Meran, que, num português muito razoável, se referiu à importância de evocar os laços entre os dois países através da partilha musical. Para o ilustrar, a soprano Sandra Medeiros e o pianista Francisco Sassetti interpretaram obras de Mozart, Enrique Granados, Manuel Ponce, Ernesto Halffter e José Francisco Leal.
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