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Exposição "Florestas Submersas by Takashi Amano" celebra 8 anos

7 milhões de pessoas já visitaram o maior nature aquarium do mundo, no Oceanário de Lisboa.

© Pedro Pina

O Oceanário de Lisboa inaugurou há 8 anos a exposição “Florestas Submersas by Takashi Amano”. Originalmente prevista para três anos, esta obra mantém-se até hoje, com uma excecional adesão e apreço do público — 7 milhões de visitantes, desde a sua abertura.

«Florestas Submersas by Takashi Amano” apresenta as florestas tropicais e a riqueza dos seus sistemas aquáticos, através do único aquário com assinatura de autor no Oceanário de Lisboa. Criada pelo aclamado aquascaper japonês, Takashi Amano, a obra envolve os visitantes numa experiência inédita de contemplação da natureza, num estado puro de equilíbrio. Com 40 metros de comprimento e 160 mil litros de água doce, o “nature aquarium” é composto por 4 toneladas de areia, 25 toneladas de rocha vulcânica dos Açores e 78 troncos de árvores da Escócia e Malásia, mais de 10 mil peixes tropicais, de 40 espécies, e 46 espécies de plantas aquáticas. Numa fusão perfeita entre a arte e a natureza, o músico Rodrigo Leão compôs para esta exposição uma ode às florestas submersas. A suite original de treze minutos faz vibrar um quarteto de cordas, uma interpretação magistral que transporta os visitantes para uma experiência de quietude.

A criação do maior "nature aquarium" do mundo, presente em "Florestas Submersas by Takashi Amano", foi o culminar do trabalho da vida do mestre Takashi Amano (1954-2015), o precursor mundial do aquapaisagismo.  Amano previu que o layout inicial iria mudar drasticamente. “As plantas irão crescer e proliferar. […] E, imaginando esta evolução, haverá uma paisagem completamente diferente da atual. […] será o layout mais fantástico que criei até agora”. Para manter a sua arte e legado vivos, desde 2015, mergulharam-se 8500 horas a cuidar do equilíbrio deste ecossistema. É o aquário do Oceanário de Lisboa que necessita de mais horas de mergulho para manter o aspeto natural dos arranjos de plantas — que são as mesmas desde a criação da exposição, dispostas nos canteiros de cada espécie conforme inicialmente idealizados por Takashi Amano. Para tal, são feitas podas sucessivas e replantações através da colocação de pequenos excertos no solo. A limpeza deste aquário, imprescindível para manter o seu equilíbrio enquanto ecossistema, é feita por aquaristas, e por uma “equipa” de camarões-amano e comedores-de-alga-siamês, animais que se alimentam de detritos e de algas que competem com as plantas pelos nutrientes e luz.

O equilíbrio do Planeta — e a nossa existência — depende das florestas e do oceano. O Oceanário de Lisboa proporciona experiências emocionais de conexão entre os visitantes e os ecossistemas, inspirando a sua conservação.   

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