A estrutura cultural louletana passa agora a fazer parte desta rede apoiada pelo Europa Criativa e que conta atualmente como membros representantes de mais de 30.000 museus, em 40 países europeus.

Fundada em 1992 como uma rede independente de organizações de museus nacionais que representam a comunidade de museus dos estados membros do Conselho da Europa, a NEMO agrega ainda organizações não-governamentais ligadas ao setor numa escalar nacional, estruturas governamentais nacionais responsáveis pelos museus, redes que representam mais de um museu, organizações individuais e áreas de negócios ligados ao setor dos museus.

O Museu Municipal de Loulé junta-se assim a outras entidades portuguesas como o Centro de Arte Oliva, General Direction Cultural Heritage Portugal (DGPC), Grupo dos Amigos do Museu Nacional de Arqueologia (GAMNA), ICOM Portugal, Museu Municipal Carlos Reis, Sesimbra Maritime Museum e The Air Museum.

Promover o trabalho destas entidades e valor junto dos decisores políticos, proporcionando aos museus formação, informação, networking e oportunidades de colaboração são os principais objetivos da NEMO. O seu papel assenta nos quatro valores em torno dos quais se desenvolve o trabalho dos museus: os valores sociais, educativos, económicos e patrimoniais.

Recorde-se que, em outubro de 2022, Loulé acolheu a conferência anual da NEMO, sob o mote “A inovação começa a partir de dentro: Museus resilientes em tempos de disrupção”, tendo sido a segunda cidade portuguesa a receber este evento, depois de Lisboa.

Sobre o Museu Municipal de Loulé 

Inaugurado a 25 de maio de 1995, o Museu Municipal de Loulé é um equipamento cultural, permanente, ao serviço da comunidade e do seu desenvolvimento, que promove a investigação sobre vestígios do passado do Homem e do seu meio ambiente, adquirindo, conservando e expondo-os com propósitos educativos, científicos e lúdicos, estimulando a salvaguarda, a valorização e a divulgação do património histórico, cultural e natural.

É a sede de uma estrutura polinucleada de espaços museológicos que se proliferam um pouco por todo o concelho de Loulé. Instalado no piso térreo da antiga alcaidaria do castelo de Loulé, este reúne os achados arqueológicos mais significativos, compostos essencialmente por conjuntos de peças de várias proveniências, recolhidos em áreas urbanas ou costeiras, em resultado de projetos de investigação, de prospeções e de achados ocasionais. Outros espólios em estudo, guardados em depósito, são provenientes da antiga Sociedade Filarmónica Marçal Pacheco, de Pedro de Freitas, do fotógrafo Guerreiro e outros.

Integra a Rede Portuguesa de Museus e a Rede de Museus do Algarve.