“Frente a frente, um café na mão, sabia lá eu que passado algum tempo criara afeição” Assim, começa Luísa a contar esta história de amor e amargura. E o que é que o café e o amor têm em comum? Ambos causam entusiasmo, energia e adrenalina. Somos felizes com um bom café na mão, com os bons momentos da relação. Deixamo-nos levar pela boa energia que ambos trazem à vida. Quando acaba, tudo se desmorona e o que fica é a nostalgia. “Lembro-me de passar por todos os locais onde estive com essa pessoa e de ter as imagens gravadas na minha cabeça como se de uma fotografia se tratasse. O mais interessante, é que foi uma relação muito breve, porem intensa e, mesmo passado um ano, quando dava por mim, estava ali, a contemplar todos os momentos na minha cabeça. 

Esta música descreve, assim, as memórias de uma relação antiga e de quando tudo à nossa volta, inevitavelmente, nos transporta a momentos e lugares do passado. A música está muito ligada à cidade de Lisboa e aos segredos que ela guarda. É o sabor doce e amargo que as relações amorosas nos trazem e uma carta de amor e amargura, também, a Lisboa. A artista refere que “ainda hoje somos amigos mas o último café ficou por beber. Tentamos combinar, mas nunca se proporciona. Acho que é daquelas histórias bastante relacionáveis. Felizmente, hoje estou bem e feliz no campo amoroso. Feliz e com um bom café na mão”. 

“Fevereiro” tem um registo muito próprio, numa fusão entre o Pop e o Folk, num tom doce e íntimo. O público é convidado a desacelerar do ritmo diário e a ouvir este tema que o transporta para uma viagem pelo crescimento, aventura e narrativa de uma história de amor. Um tema é escrito e composto por Luísa Magrinho, com produção de Treego, e mistura e masterização de Choro, que já trabalhou com artistas femininas como Aurea, Elisa, Soraia Tavares e Inês Apenas. 

Este single de estreia faz parte do tão desejado EP que a artista se prepara para lançar este ano e que conta com a influência de artistas como Salvador Sobral, Maro, Anavitória e Lizzy Mcalpine. 

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