"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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A metamorfose de um contador de histórias

Nesta edição da Livros do Brasil compilam-se pela primeira vez Todos os Contos de Franz Kafka, alguns dos quais nunca antes revelados em Portugal.

Baseando-se na edição crítica da obra de Franz Kafka, que segue os manuscritos originais e, nos casos em que isso não foi possível, as edições que correspondem à última vontade do autor, Todos os Contos compila, na íntegra e por sequência cronológica, todas as suas narrativas – umas curtas e fragmentárias, outras longas e acabadas – que possam ser classificadas como «contos». Entre estas incluem-se a breve novela «A sentença» e os textos extensos «A metamorfose», «Na colónia penal» ou ainda «Josefine, a cantora ou O povo dos ratos», reunindo tanto os textos publicados em vida quanto aqueles que seriam revelados apenas postumamente, alguns dos quais até agora inéditos em Portugal.

O livro já se encontra em pré-venda.

Com texto introdutório e tradução de Álvaro Gonçalves, feita diretamente do alemão e respeitando toda a especificidade da escrita kafkiana, este volume constitui uma obra indispensável para conhecer um autor que foi, sem sombra de dúvidas, um dos mais marcantes da literatura do século xx. Mais que um romancista, um exímio contador de histórias, conforme preferia ser considerado.

SOBRE O LIVRO

Título: Todos os Contos
Autor: Franz Kafka
Introdução e tradução do alemão: Álvaro Gonçalves
Páginas: 480
PVP: 22,20
Coleção: Dois Mundos

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SOBRE O AUTOR

Franz Kafka
Nasceu em 1883, em Praga, no seio de uma família da pequena-burguesia judia de expressão alemã. Começou a escrever os seus primeiros textos em 1904. Em 1906, terminou os seus estudos universitários, doutorando-se em Direito. Em vida, publicou apenas sete pequenos livros e alguns textos em revistas. De entre estes livrinhos e textos destaca-se A Metamorfose, que veio a lume em 1915. Esta pequena novela viria a afirmar-se como uma das suas obras de referência. A 3 de junho de 1924, não resistindo à tuberculose diagnosticada em 1917, morre em Kierling, a poucos quilómetros de Viena, deixando três romances fragmentários, que seriam publicados postumamente pelo seu amigo e testamenteiro Max Brod: O Processo (1925), O Castelo (1926) e América (1927), a que se seguiram volumes com contos, cartas e diários. A sua obra, centrada no homem solitário moderno, refém de uma vida absurda, tornar-se-ia uma das mais influentes do mundo literário do século XX. 

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