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Bragança homenageia António Mega Ferreira

Graça Morais faz visita guiada a exposição e participa em conversa que recorda a sua vida e obra

Bragança - 25 de março, às 17H00, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

António Mega Ferreira será homenageado pelo Município de Bragança e por Graça Morais com um programa especial que inclui uma visita guiada pela pintora à exposição “Homenagem a António Mega Ferreira - Linhas da Terra/Os Olhos Azuis do Mar”, e com o encontro/conversa “António Mega Ferreira: Uma caligrafia de prazeres”. Dois momentos que recordarão o escritor e jornalista e a sua ligação a áreas como a música, o jornalismo e literatura, à arte e à Expo98.

O Município de Bragança organiza no próximo sábado, dia 25 de março, a partir das 17h00, uma homenagem a António Mega Ferreira. Graça Morais vai liderar uma visita guiada às exposições “Homenagem a António Mega Ferreira - Linhas da Terra/Os Olhos Azuis do Mar” e "Graça Morais, Os Rituais do Silêncio", atualmente a decorrer no Centro de Arte Contemporânea.

Após a visita guiada, a iniciativa "Homenagem a António Mega Ferreira: Uma caligrafia de prazeres”, prossegue com uma conversa moderada por Duarte Azinheira, diretor editorial da Imprensa Nacional, para recordar Mega Ferreira e algumas das suas paixões. A ligação à música, ao jornalismo e literatura, à arte e aos artistas e também a paixão por Lisboa (materializada na Expo98), são alguns dos temas abordados por Pedro Amaral, José Carlos Vasconcelos, João Paulo Velez, Ana Matos, Cláudio Garrudo, Margarida Pinto Correia e Graça Morais.

 

Sobre António Mega Ferreira e a exposição “Homenagem a António Mega Ferreira - Linhas da Terra/Os Olhos Azuis do Mar”, Graça Morais refere: “Guardo como um tesouro o livro Linhas da Terra, que António Mega Ferreira escreveu em 1985 a convite de Vasco Graça Moura, o primeiro livro dedicado à minha pintura – o início de um grande reconhecimento da minha obra. Também recordo com saudade os encontros de Sines em 2005, que deram origem ao maravilhoso livro Os Olhos Azuis do Mar. Preservo na minha memória, com afeto e gratidão, o privilégio de conhecer um homem ímpar que enriqueceu intelectualmente e artisticamente este país. Imagino-o a conversar com Dante, Camus, Proust, com todos os grandes escritores, pensadores, filósofos e artistas, em longas conversas cheias de humor e de curiosidade pelo mundo. Recordando as sábias palavras escritas e ditas, e louvando uma bonita amizade de quase 40 anos.”

Sobre a exposição Graça Morais. Os rituais do Silêncio: Focada no tema dos ritos ancestrais que unem o Homem e a natureza, esta mostra reúne trabalhos que revisitam temáticas basilares na sua obra, vinculadas à reivindicação das suas origens: a aldeia, a paisagem de montanha agreste e cheia de contrastes, o mundo rural marcado pelos ciclos naturais e pela cadência de práticas e rituais resultantes do estreito convívio entre o Homem e a Natureza. Resulta de uma imersão nos ateliês da pintora Graça Morais, verdadeiras arcas do tesouro onde se preservam muitos dos desenhos pinturas e fotografias, muitos deles inéditos, outros há muito tempo guardados. A exposição tem a curadoria de Joana Negrão.

As duas exposições podem ser visitadas no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h30, até ao dia 10 de junho.


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