Foi Vice-Reitor da Universidade Autónoma de Lisboa, que afirmou ter perdido “ um dos seus pilares, deixando a Comunidade Académica mais pobre e de luto”. O Reitor Prof. Amado da Silva afirmou que “a melhor homenagem que a UAL pode fazer ao Professor Luis Moita é honrar a sua memoria, continuando o combate por uma Universidade aberta ao Mundo, tendo sempre a Ética como fundamento de toda a ação”. Luís Moita foi um dos protagonistas da vigília da Capela do Rato, em 1972, e foi um estudioso da guerra e da paz, que cooperou com os países africanos. Todos nos lembramos, poucos dias depois de 25 de abril de 1974, a sua saída do Forte de Caxias, onde se encontrava preso, entre outros, com o Arquiteto Nuno Teotónio Pereira e sua irmã Conceição Moita. O sociólogo doutorou-se em Ética pela Universidade Lateranense de Roma em 1967, tendo sido sacerdote católico e opositor ativo contra a guerra e a ditadura. Foi um assíduo participante nas iniciativas do Centro Nacional de Cultura – e um amigo de longa data. Luís Moita foi ainda membro do Conselho Científico da UAL, professor catedrático de “Teorias das Relações Internacionais”, diretor do Departamento de Relações Internacionais, e orientou durante largos anos a unidade de investigação OBSERVARE - Observatório de Relações Exteriores e responsável de “Janus”, importante repositório sobre a situação das Relações Internacionais no mundo, em especial quanto aos direitos humanos.

Apresentamos à família sentidos pêsames e o Centro Nacional de Cultura homenageia a sua memória.