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"Fogo-fátuo" em Roterdão e nomeado para os Prémios LUX
O filme Fogo-fátuo, realizado por João Pedro Rodrigues, foi seleccionado para integrar a secção Harbour do Festival Internacional de Cinema de Roterdão, que se realiza de 25 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023.
Fogo-fátuo está ainda nomeado para o Prémio Europeu do Público LUX (The European Audience Film Award), organizado pelo Parlamento Europeu e pela Academia Europeia de Cinema, cuja votação é aberta ao público e pode ser feita através do site: https://luxaward.eu/en/
Depois de ter estreado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2022, o filme tem tido um longo percurso pelos maiores festivais de cinema do mundo, como o New York Film Festival, Toronto International Film Festival, Sydney Film Festival, Mar del Prata, FID Marseille ou Tokyo International Film Festival e arrecadado inúmeros prémios como Melhor Filme no Brussels International Film Festival, Prémio Especial do Júri – Prêmio Felix, no Festival do Rio, Grande Prémio do Júri no Festival de Sevilla, Prémio Cineuropa 2022 no Festival Cineuropa, Menção Especial do Júri no Festival madrilenho LesGaiCineMad e Prémio Cidade de Coimbra – Melhor Ficção, Melhor Direcção Artística e Melhor Guarda Roupa no Caminhos do Cinema Português.
O filme teve estreia comercial em Portugal, França, Alemanha e Itália, vai ser legendado nas 24 línguas oficiais da União Europeia e exibido em todos os países da UE.
Margarida Vila-Nova, Joel Branco, Oceano Cruz, Miguel Loureiro, Luísa Castelo Branco, Teresa Madruga, Ana Bustorff, João Mota, Paulo Bragança, Anabela Moreira, Raquel Rocha Vieira, Cláudia Jardim, Joana Barrios ou João Reis Moreira são alguns dos atores que integram o elenco destafantasia musical, onde João Pedro Rodrigues articula o tempo presente com um futuro distante, num musical pautado por temas como a história da arte, os direitos LGBTQI+ e as alterações climáticas.
Fogo-fátuo é uma coprodução luso-francesa, entre a Terratreme Filmes, House on Fire e Filmes Fantasma, e é escrito e realizado por João Pedro Rodrigues, autor de filmes como O Ornitólogo (2016), Morrer como um Homem (2009), Odete (2005) ou O Fantasma (2000).
2069, ano talvez erótico - logo veremos - mas fatídico para um rei sem coroa. No seu leito de morte, uma canção antiga fá-lo rememorar árvores; um pinhal ardido e o tempo em que o desejo de ser bombeiro para libertar Portugal do flagelo dos incêndios, foi também o despontar de outro desejo. Então príncipe, Alfredo encontra Afonso. Com diferentes origens e diferentes cores de pele, encontram-se, socorrem-se e o léxico do abuso fica farrusco de desejo. Mas a exposição pública e as suas expectativas interpõem-se e Alfredo abraça um outro estado de prontidão para uma realidade improvável.