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Mozart, Cohen, Santana e Villa-Lobos num concerto único em Coimbra
Grupo Brazil Afro Symphonic junta Armandinho Macedo e Olodum num concerto que une música clássica e popular. Esta terça-feira em Coimbra.
Armandinho Macedo, fundador do histórico grupo brasileiro A Cor do Som (que atuou em agosto deste ano em Portugal, em Cascais), está de volta aos palcos portugueses com outro projeto: Brazil Afro Symphonic. Unindo música erudita e popular no seu repertório, o grupo junta a célebre guitarra elétrica de Armandinho Macedo à percussão do bloco afro baiano Olodum, mais propriamente do Olodum New Generation, formado por jovens instrumentistas de Salvador da Bahia. Tudo isto com direção musical e arranjos do maestro Yacoce Simões (ao piano).
Na terça-feira, dia 8, vão apresentar-se no Conservatório de Música de Coimbra, num concerto integrado na programação oficial do Ciclo de Música Orphika da Universidade de Coimbra. O concerto tem a participação de alunos do Conservatório de Música de Coimbra, do Quinteto de Cordas da Tuna Académica da Universidade de Coimbra e do tenor português João Mendonza. A entrada é livre, com reservas prévias através do e-mail joaofalcaoproducoes@gmail.com
O alinhamento do concerto é revelador da heterogeneidade musical do grupo. Começa com o Bolero de Ravel, prossegue com Beethoven (Symphonies 5 & 9 themes) e Mozart (Rondo alla turca) e passa depois à pop, com o Hallelujah de Leonard Cohen, a que se seguem Bach (Air on G string), Vittorio Monti (Czardas), Heitor Villa-Lobos (O trenzinho do caipira) e uma nova incursão na pop, desta vez com George Harrison (My sweet lord), Freddie Mercury e Queen (Love of my life), Carlos Santana (Smooth) e Eagles (Hotel California), para fechar com mais um clássico brasileiro, Brasileirinho, de Waldir Azevedo, e a Ave Maria de Franz Schubert.
in Público | 7 de novembro de 2022
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público