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Pete Astor edita "Time On Earth"

Nos meus 50 anos percebi que o passado se torna lentamente num lugar maior que o futuro. Como sempre, o futuro é para onde vou mas agora o passado e tudo o que vem com ele está empilhado atrás de mim. E, com o passar do tempo na terra, mais e mais dos meus contemporâneos começaram a desaparecer do planeta.

Foto de Elena Ferreras Carreras


Fiz 11 álbuns de material novo desde 1987. Eu dou-me conta que tudo o que eu achava que importava, que contava a verdadeira história, está nesses discos. Já passou 5 anos desde o meu último disco de música nova. Talvez mais do que antes, houve muito tempo nos últimos anos para pensar e refletir. Como qualquer trabalho, Time On Earth é uma tentativa de dar sentido à vida fazendo um trabalho sobre ela.

Como antigo editor do NME e do Q, o jornalista Danny Kelly escreveu recentemente ao entrevistar The Loft: ‘a lifetime of listening to them has led me to believe that Pete Astor’s songs would have always found a way to reach an audience. If he’d been a Californian baby boomer, he’s have ended up in the Capitol Records building in Los Angeles, laying down late-night grooves with the Wrecking Crew for a largely-neglected, slightly gloomy, pop album that’d now be worth a fortune. If he’d been born into post-War Britain, earnest girls in sweaters would’ve fallen in love with him, and his songs, in Embassy-fogged folk clubs.’ É claro que eu amo essa citação. E acredito que Time On Earth é a maioria dessas coisas. Mas então eu diria isso, não é?

Time on Earth tem canções que foram escritas em resposta direta à perda e luto (“Undertaker”, “Fine and Dandy”); canções que lutam por diferentes tipos de crença (“New Religion”, “Time on Earth”, “Miracle on the High Street”); histórias de ambas as extremidades do ciclo de vida (“Sixth Form Rock Boys”, “English Weather”). E algumas ainda buscam a satisfação do coração. (“Stay Lonely”, “Grey Garden”, “Soft Switch”).

Tive a sorte de poder fazer a música com a ajuda do multi-instrumentista Ian Button (Wreckless Eric, Death in Vegas, Papernut Cambridge) na bateria, o baixista Andy Lewis (Spearmint, Paul Weller e DJ no lendário Blow Up Club e Soho Radio), o guitarrista de longa data Neil Scott (Everything But the Girl, Denim) e por último, mas não menos importante, Sean Read (Dexys, Edwyn Collins, Rockingbirds) que gravou e produziu o álbum no seu Famous Times Studios . Como seria de esperar, estou convencido de que é o melhor disco que fiz.

BIOGRAFIA 

Pete Astor é músico, escritor e educador. Ele liderou os grupos da Creation Records The Loft e The Weather Prophets, compôs músicas e lançou discos que ajudaram a definir o som da editora e o emergente género indie. Passou para uma longa carreira a solo na qual escreveu, gravou e lançou música em várias editoras, incluindo Matador, Heavenly, Warp, EMI e Fortuna Pop. Ele é professor sénior de música na Universidade de Westminster. Para além das extensas tours, ele também faz discos com David Sheppard na banda Ellis Island Sound e lança o seu trabalho de spoken word The Attendant na sua editora Faux Lux com a ajuda de Ian Button. Desde 2017, Astor assinou contrato com a Tapete Records, lar de Robert Forster, Lloyd Cole e Comet Gain, entre muitos outros grandes artistas.



+ INFO 
http://www.peteastor.com/
https://www.instagram.com/peteastor/
https://www.facebook.com/pete.astor
https://twitter.com/astorpete
https://open.spotify.com/artist/3hOyXm00iqGbv7BvoPyGbn
https://soundcloud.com/pete-astor
https://peteastor1.bandcamp.com/

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