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Museu do Tesouro Real adquire duas novas joias ligadas ao rei D. Luís I

A Direção-Geral do Património Cultural adquiriu num leilão uma caixa de charutos em ouro e uma boquilha em âmbar. As peças associadas ao rei D. Luís I e que vão integrar o Museu do Tesouro Real custaram mais de 15 mil euros.

Charuteira em ouro, safiras e diamantes, alusiva ao batismo do príncipe real D. Luís Filipe


São duas novas joias da coroa que vão integrar o Museu do Tesouro Real, em Lisboa. A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) adquiriu num recente leilão da Cabral Moncada uma caixa de charutos e uma boquilha que estão associadas ao rei D. Luís I.

As peças foram adquiridas por proposta da direção do Palácio Nacional da Ajuda, que partilha a direção com o Museu do Tesouro Real. Em comunicado a DGPC confirma que as joias foram compradas pelo valor total de 15 458,28 euros.

As peças em causa são uma caixa de charutos, “em ouro, safiras e diamantes, alusiva ao batismo do príncipe real D. Luís Filipe (1887-1908), e uma boquilha em ouro filigranado, âmbar, rubis, esmeraldas e diamante, marcada com o monograma “D.L.I.” (D. Luís I)”, indica o comunicado.

A charuteira apresenta o monograma coroado “LM”, alusivo ao rei D. Luís I e à rainha D. Maria Pia e terá feito parte de uma “encomenda, endereçada pelo monarca aos joalheiros da Coroa”. Essa encomenda incluía “vários objetos destinados a presentear familiares e dignitários ao serviço da Corte presentes na cerimónia de batismo, realizada na capela do paço da Ajuda a 14 de abril de 1887”, explica a DGPC.



Já a boquilha, em ouro filigranado, âmbar e pedras preciosas tem o monograma “D.L.I.” (D. Luís I) e terá sido “herdada sucessivamente por D. Carlos I (1863- 1908) e D. Manuel II (1889-1932)”, explica a DGPC devido ao facto de a peça estar “registada no inventário republicano dos bens da antiga Casa Real, entre os bens pertencentes a D. Manuel II”. A boquilha “foi reclamada como propriedade particular e restituída ao ex-monarca no exílio”.

Segundo José Alberto Ribeiro, o diretor do Palácio Nacional da Ajuda e do Museu do Tesouro Real, são assim “resgatas mais duas singulares peças que em muito vêm valorizar as excecionais coleções da antiga Casa Real”.

A charuteira apresenta o monograma coroado “LM”, alusivo ao rei D. Luís I e à rainha D. Maria Pia e terá feito parte de uma “encomenda, endereçada pelo monarca aos joalheiros da Coroa”. Essa encomenda incluía “vários objetos destinados a presentear familiares e dignitários ao serviço da Corte presentes na cerimónia de batismo, realizada na capela do paço da Ajuda a 14 de abril de 1887”, explica a DGPC.

Já a boquilha, em ouro filigranado, âmbar e pedras preciosas tem o monograma “D.L.I.” (D. Luís I) e terá sido “herdada sucessivamente por D. Carlos I (1863- 1908) e D. Manuel II (1889-1932)”, explica a DGPC devido ao facto de a peça estar “registada no inventário republicano dos bens da antiga Casa Real, entre os bens pertencentes a D. Manuel II”. A boquilha “foi reclamada como propriedade particular e restituída ao ex-monarca no exílio”.

Segundo José Alberto Ribeiro, o diretor do Palácio Nacional da Ajuda e do Museu do Tesouro Real, são assim “resgatadas mais duas singulares peças que em muito vêm valorizar as excecionais coleções da antiga Casa Real”.


por Maria João Costa in Renascença | 10 de outubro de 2022
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença 

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